Em sua visão apocalíptica, o apóstolo João, a mando de Deus, comeu um "livrinho", que se encontrava em poder de um anjo. Em sua boca o livrinho foi doce como o mel, mas em seu ventre se tornou amargo (Ap 10.1-11). O
sentido dessa ordem é revelar a necessidade da assimilação da Palavra de Deus e
fazê-la parte da nossa vida. Ver e conhecer o livro
não é suficiente; é preciso comê-lo. Significa que para ser pregada, a
mensagem antes precisa ser interiorizada.
Os sabores doce e amargo significam que, não
há nada mais doce que a Palavra de Deus (Sl
19.10; 119.103).
Porém, logo após uma pessoa se tornar cristã, aparecem os problemas, as perseguições,
as aflições (2Tm 3.12). Mas Cristo
nos garante vitória em todo amargor que nos acompanha (Jo 16.33; Rm 8.33-39;
Fp 4.13). Esse amargo também simboliza o juízo contra aqueles que provam a
Palavra e depois a rejeitam.
Pois há pessoas que não pensam assim. Antes, ignoram toda e qualquer norma hermenêutica sadia e, em nome de uma suposta (e muito estranha) contextualização, cometem erros grosseiros e nos "presenteiam" com grandes pérolas da bizarrice gospel. Confira o vídeo abaixo e veja a absurda estratégia de um pastor para incentivar jovens a lerem as Escrituras.
É claro que não vou questionar a sinceridade do pastor, mas ao comer literalmente uma Bíblia, ele vai trazer mais malefícios do que benefícios à causa bíblica. Ele poderia ter usado outros meios para tal incentivo e, assim, não se tornaria alvo de críticas e de piadas. Como já escrevi por aqui: Até loucura tem que ter limite.
Ah! Para comer, eu prefiro uma pizza.
Ah! Para comer, eu prefiro uma pizza.
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