terça-feira, 28 de junho de 2011

Você Conhece a Deus?

"Aquele que não ama não conhece a Deus". 1 João 4.8

A marca distintiva do crente é seu amor pelo Senhor Jesus e a profundidade de sua afeição por Ele. Primeiramente, a fé capacita a alma a dizer, como o fez o apóstolo: "Vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Galatas 2.20).


Depois, o amor oferece a sua gratidão e, em retorno, manifesta-se para com Jesus. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 João 4.19). Nos dias da igreja primitiva, que foi a época de heróis da fé cristã, esta marca dupla foi vista claramente em todos os crentes em Jesus.

O amor que eles sentiam pelo Senhor Jesus não era uma emoção quieta que escondiam no mais íntimo de sua alma. Não era um assunto sobre o qual eles falavam em particular, nos cultos de domingo, onde cantavam hinos de louvor a Jesus.

Pelo contrário, o amor daqueles crentes era uma paixão poderosa que os consumia totalmente. Era um amor visível nos atos deles, expressado nas conversas e refletido no olhar deles, mesmo em um relance casual. O amor daqueles crentes por Jesus era uma chama que alimentava o âmago do ser deles. Esse fogo abria o seu caminho em direção ao homem exterior e resplandecia ali.

Devido ao fato de que aqueles crentes dependiam do amor de Cristo, eles eram muito ousados; e, por causa de seu amor por Cristo, eles fizeram muito. Isto é verdade até hoje. 

No mais íntimo de seu ser, os filhos de Deus são regidos pelo amor. "O amor de Cristo nos constrange" (2 Coríntios 5.14). Eles se regozijam com o fato de que o amor divino está derramado em seu coração por intermédio do Espírito Santo, que lhes foi dado. Repletos de gratidão, eles amam o Salvador com um coração puro e um amor ardente. 

Você O ama? Antes de dormir nesta noite, dê uma resposta sincera a esta importante pergunta.

Autor: Charles Haddon Spurgeon, inglês e pastor batista reformado do séc. XVIII.

domingo, 26 de junho de 2011

Após Polêmica, Pr. Ricardo Gondim Reafirma Crença Na Volta de Jesus

Após a polêmica de ter afirmado que a volta de Jesus seria apenas uma utopia, afirmando um parecer teológico liberal (veja aqui), o que lhe rendeu um turbilhão de duras críticas, o Pr. Ricardo Gondim, da Igreja Assembleia de Deus Betesda, publicou um artigo em seu site pessoal (www.ricardogondim.com.br), ratificando sua crença na volta de Jesus. Por questão de justiça, reproduzo o texto do Pr. Gondim, tal como publicado originalmente.


O que penso sobre a volta de Cristo


Sobram textos bíblicos sobre o retorno de Cristo. Nos evangelhos, nas diversas epístolas e na longa tradição da igreja, cristãos sempre guardaram o grito esperançoso do Maranata – “venha logo, Senhor”

Escatologia, o estudo do fim, maneja as diferentes passagens do texto sagrado em busca de entender como os eventos se encadearão antes do zênite da história. Cristo voltará, isto sempre foi certo nas diversas comunidades de fé. Porém, nunca houve consenso nos muitos séculos e nas muitas tendências do pensamento cristão sobre quando?; como?; em que circunstâncias? 

Um dos teólogos mais ousados no trato da escatologia no século XX foi Jürgen Moltmann. Quando escreveu “Teologia da Esperança”, Moltmann causou espécie. Sua obra encantou. E como todo pensador de vanguarda, importunou. Seu livro foi primeiro publicado em 1964. Alguns o consideraram a concretização de temas que “estavam em suspenso”. Havia alguma intuição sobre o assunto, mas, escatologia era considerada uma seção bem precária da teologia. Lidar com a linguagem profética nunca pareceu fácil. 

Alguns chegaram a afirmar que Moltmann cumpriu um kairós, já que seu texto convidava a  refletir sobre um tema que não podia permanecer como um simplismo. Ele afirmava que era inevitável encarar de frente uma área da teologia, complicada e controversa.

Moltmann estava sintonizado com um tempo, que amadurecera. Na Igreja Católica Romana, o Concílio do Vaticano II propunha a atualização de missão, liturgia e teologia. Nos Estados Unidos, o movimento pelos direitos civis ganhava força com Martin Luther King Jr., que popularizava o “Evangelho Social”. King mobilizava multidões desde a defesa dos direitos civis dos negros, à guerra do Vietnam e à mobilização trabalhista. Em Cuba, jovens guerrilheiros tomavam o poder de Batista, fantoche do crime organizado estadunidense. Na América Latina, o despertar da esperança se transformava em hino dos pobres. O ambiente já vinha fertilizando pensadores. Tornava-se importante a elaboração de teologias que lidassem com o juízo de Deus sobre a injustiça e sobre a esperança (Rubem Alves, um dos precursores da Teologia da Libertação, escrevia o livro “Da Esperança”).

Reli Moltmann depois de vinte anos. Ao virar as páginas, perguntava-me: “onde estive todos esses anos que não apreendi os conceitos deste privilegiado pensador?”. Moltmann repensava o signficado de “escatologia” – a doutrina das últimas coisas – não para esvaziá-la de sentido, mas para mobilizar a igreja em práxis. 

Moltmann sustenta que escatologia precisa exceder o senso comum, deixar de ser uma mera compreensão de como se darão as últimas coisas, para englobar o estudo do mundo, história e humanidade. Estudar os eventos seria, para ele, mais importante que alfinetar uma data para o fim dos tempos. Entender os fios que ligam os acontecimentos históricos é dar sentido à volta de Cristo em glória, o juízo universal e consumação do reino, à ressurreição universal dos mortos e necessidade de uma nova criação. 

“Esses acontecimentos finais irromperiam de fora da história para dentro dela e poriam fim à história universal, na qual tudo se move e se agita”. (o grifo é meu).

Moltmann considera, então, que, a razão pela qual a teologia dava a esses acontecimentos pouca importância é porque elas jaziam no limiar do “último dia”.  Por isso, a escatologia perdeu força como animadora de ações transformadoras; era uma crença passiva. Projetada como expectativa para os “tempos vividos antes do fim”, escatologia se condenava a ser apenas uma aspiração piedosa. Isso explicaria, segundo ele, porque “as doutrinas do fim vegetavam esterilmente nas últimas páginas da dogmática cristã. Eram como um apêndice meio solto, que definhavam em sua insignificância apócrifa”.

Daí, a ousadia de Moltmann. Ele teve coragem de resignificar a escatologia, trazendo-a para o presente; afirmou que “a escatologia é idêntica à doutrina da esperança cristã, que abrange tudo aquilo que se espera como o ato de esperar, suscitado por esse objeto”. A escatologia não adia, sine die, o apogeu da história, mas o trás para o presente, porque, “o cristianismo é total e visceralmente escatologia, e não só como apêndice; ele é perspectiva, e tendência para frente, e, por isso mesmo, renovação”. Escatologia é convite a sinalizar, aqui e agora, o que esperamos como irrupção do novo, que virá na parousia.

“O escatológico não é algo que se adiciona ao cristianismo, mas é simplesmente o meio em que se move a fé cristã, aquilo que dá o tom a tudo há nele, as cores da aurora de um novo dia esperado que tingem tudo o que existe”.

Para Moltmann, portanto, a doutrina da “escato-logia” deve ser substituída por uma teologia da esperança: “Mas como falar de um futuro que ainda não existe e de acontecimentos vindouros aos quais ninguém ainda assistiu? Não se trataria aí de sonhos, especulações, desejos e temores, todos necessariamente vagos e indefinidos, já que ninguém pode verificá-los?”.

Faz sentido, se doutrina deve ser compreendida “como uma coleção de afirmações doutrinárias que se conhecem a partir de experiências que podem ser repetidas e feitas por todos; o termo logos se refere a uma realidade que está aí, que existe sempre e que pode ser conhecida como verdade na palavra que lhe corresponde”.

Concordo com Moltmann, pois também acredito que “não é possível haver logos do futuro, a não ser que o futuro seja a continuação ou retorno periódico e regular do presente. Mas se o futuro traz algo de surpreendente e novo, sobre ele nada podemos afirmar, nem conhecer sobre ele qualquer coisa que tenha sentido, pois a verdade ‘lógica’ (verdade com logos) não pode existir no que acontece no futuro como novo, mas tão somente naquilo que é permanente e retorna regularmente”.

Moltmann desmonta a arrogância do teólogo que se imagina capaz de fixar a verdade, pois os conceitos teológicos não podem se tornar dogmas. Nada mais inútil que fixar uma data, que pretende estancar a realidade naquilo que ela é. No cristianismo, as análises são provisórias. Tudo depende do desenrolar das perspectivas e suas possibilidades futuras. Conceitos teológicos não devem engessar a realidade, mas ampliá-la pela esperança e assim antecipar seu futuro. "Não devem arrastar-se atrás da realidade, nem olhar para ela com os olhos da coruja de Minerva, mas iluminar a realidade, mostrando-lhe seu futuro”.

Em qualquer teologia que mexa com esperança, Deus não está em alguma parte no além, alheio e indiferente ao desenrolar da vida. Se afirmamos que ele vem é porque sempre esteve presente. Dizer que Cristo voltará implica em aceitar que estamos desde já comprometidos com a promessa de um novo mundo de vida plena. Justiça e verdade se irmanarão como a glorificação final das ações vivenciadas por todos os que "buscaram em primeiro lugar o reino de Deus"

Essa promessa não apazigua; ela não é ópio, mas põe o mundo em questão. O retorno de Cristo não gera desprezo pelo mundo. Apenas avisa que a realidade que é colocada como inexaurível poderia ser diferente. 

Pelo fato de o mundo e a existência serem assim questionados, eles se tornam “históricos”, pois são expostos na berlinda e colocados no espelho do futuro prometido. Quando o novo aparece como possibilidade, o velho se manifesta anacrônico. 

Quando algo de novo é prometido, vê-se que o antigo se tornou passageiro, e superável. Quando se espera e antecipa o que parece impossível, nasce a liberdade de abandonar o roto. Assim a escatologia cristã faz com que a “história” desabroche a partir da visão de seu término. A concretude do que acontece passa a ser percebida na promessa iluminadora do que, no momento, soa apenas como utopia.

Só assim a escatologia não fica soterrada na areia movediça da história. Ter uma maquete do fim, ao contrário, escancara a história para a vida; viva por meio da crítica e da esperança. A história cruel e desumana é julgada pela luz que brilha desde a transcendência, desde o fim. 

A impressão da transitoriedade universal, fica patente quando se faz projeção idealizada do novo mundo. Quem tem olhar prospectivo, percebe em retrospectiva. 

Moltamann afirma que a história não tem força para engolir a escatologia (Albert Schweitzer), nem a escatologia engole a história (Rudolf Bultmann). O logos do eschaton é a promessa daquilo que ainda não existe. A promissio, que anuncia o eschaton e na qual o eschaton se anuncia, é o motor, a motivação, a mola propulsora e o tormento da história. 

Eu creio que Cristo voltará. Mas esta afirmação não gera comodismo em minha alma. Complacência não pode se confundir com esperança. Nietzsche se revoltou contra a esperança que rouba a gesta transformadora. Esperança postergada, e que se acovarda no enfrentamento da vida, não passa de apanágio ideológico para favorecer o opressor.  

Afirmar que Cristo virá de fora (transcendência) significa dizer que a ação humana (imanência) não consertará a história. O Deus que encarnou retornará, de fora da história, trazendo juízo, cura e esperança. Naquele dia, o horizonte utópico se desfará e entenderemos o porquê de toda a mobilização que nos incentivou a trabalhar pelo Reino. 

Profecia é incentivo, nunca entorpecimento. A esperança cristã desdenha do capitalismo, que não tem a última palavra sobre o paraíso; critica o marxismo, incapaz do progresso que desemboca em equidade plena; afasta-se da religião, que tenta se confundir com a Cidade Celestial. Por enquanto, Paraíso é maquete. Até aquele dia, a nova Jerusalém nos desaloja da zona de conforto. Oainda não revela que o mundo do jeito que está permanece um acinte ao propósito divino. Mas chegará o dia, grande e glorioso, quando céu e terra se tornarão uma só realidade. Na revelação plena do Cordeiro, saberemos que não lutamos em vão, e celebraremos.

Maranata, venha logo, Jesus!

Tirem suas próprias conclusões diante do vídeo e do texto.

Tirem suas próprias conclusões diante do vídeo e do texto.

Sua Igreja e Seu Pastor São Assim?

Essa anedota da vida real eu vi no Púlpito Cristão.

sábado, 25 de junho de 2011

Estamos Experimentando um Avivamento no Brasil?

Excelente texto do Rev. Dr. Augustus Nicodemus, postado no O tempora! O mores! Vale a pena a leitura. Particularmente, meu coração também anseia por esse dia de visitação do Espírito Santo.
O termo “avivamento” tem sido usado para designar momentos específicos na história da Igreja em que Deus visitou seu povo de maneira especial, pelo Espírito, trazendo quebrantamento espiritual, arrependimento dos pecados, mudança de vidas, renovação da fé e dos compromissos com ele, de tal forma que as igrejas, assim renovadas, produzem um impacto distinto e perceptível no mundo ao seu redor. Entre os exemplos mais conhecidos está o grande avivamento acontecido na Inglaterra e Estados Unidos durante o século XVIII, associado aos nomes de George Whitefield, João Wesley e Jonathan Edwards. Há registros também de poderosos avivamentos ocorridos na Coréia, China, África do Sul. Há vários livros que trazem o histórico dos avivamentos espirituais mais conhecidos.

“Avivamento” é uma palavra muito gasta hoje. Ela está no meio evangélico há alguns séculos. As diferentes tradições empregam-na de várias formas distintas. O termo remonta ao período dos puritanos (séc. XVII), embora o fenômeno em si seja bem mais antigo, dependendo do significado com que empregarmos o termo. O período da Reforma Protestante, por exemplo, pode ser considerado como um dos maiores avivamentos espirituais já ocorridos.

Há diversas obras clássicas que tratam do assunto. Elas usam a palavra “avivamento” no mesmo sentido que “reavivamento”, isto é, a revivificação da religião experimental na vida de cristãos individuais ou mesmo coletivamente, em igrejas, cidades e até países inteiros. Vários puritanos escreveram extensas obras sobre o assunto, como Robert Fleming [1630-1694], The Fulfilling of the Scripture, Jonathan Edwards [1703-1758] em várias obras e um dos mais extensos e famosos, John Gillies [1712-1796], Historical Collections Relating to Remarkable Periods of the Success of the Gospel [Coleção de Registros Históricos de Períodos Notáveis do Sucesso do Evangelho].

Mas, não foi por ai que eu comecei. O primeiro livro que li sobre avivamento foi Avivamento: a ciência de um milagre, da Editora Betânia. Eu era recém convertido e o livro me foi doado por um pastor que percebeu meu interesse pelo assunto. O livro tratava do ministério de Charles Finney, que ministrou nos Estados Unidos no século XIX, e registrava eventos extraordinários que acompanhavam as suas pregações, como conversões de cidades inteiras. Além das histórias, o livro trazia extratos de obras do próprio Finney onde ele falava sobre avivamento. Para Finney, um reavivamento espiritual era o resultado do emprego de leis espirituais, tanto quanto uma colheita é o resultado das leis naturais que regem o plantio. Não era, portanto, um milagre, algo sobrenatural. Se os crentes se arrependerem de seus pecados, orarem e jejuarem o suficiente, então Deus necessariamente derramará seu Espírito em poder, para converter os incrédulos e santificar os crentes. Para Finney, avivamento é resultado direto do esforço dos crentes em buscá-lo. Se não vem, é porque não estamos buscando o suficiente.

As idéias de Finney marcaram o início de minha vida cristã. Hoje, muitos anos e muitos outros livros depois, entendo o que não poderia ter entendido à época. Finney era semi-pelagiano e arminiano, e muito do que ele ensinou e praticou nas reuniões de avivamento que realizou era resultado direto da sua compreensão de que o homem não nascia pecador, que era perfeitamente capaz de aceitar por si mesmo a oferta do Evangelho, sem a ajuda do Espírito Santo. As idéias de Finney sobre avivamento, principalmente o conceito de que o homem é capaz de produzir avivamento espiritual, influenciaram tremendamente setores inteiros do evangelicalismo e do pentecostalismo. Hoje, tenho outra concepção acerca do assunto.

Eu uso o termo avivamento no sentido tradicional usado pelos puritanos. E portanto, creio que é seguro dizer que apesar de toda a agitação em torno do nome, o Brasil ainda não conheceu um verdadeiro avivamento espiritual. Depois de Finney, Billy Graham, do metodismo moderno e do pentecostalismo em geral, “avivamento” tem sido usado para designar cruzadas de evangelização, campanhas de santidade, reuniões onde se realizam curas e expulsões de demônios, ou pregações fervorosas. Mais recentemente, após o neopentecostalismo, avivamento é sinônimo de louvorzão, dançar no Espírito, ministração de louvor, show gospel, cair no Espírito, etc. etc. Nesse sentido, muitos acham que está havendo um grande avivamento no Brasil. Eu não consigo concordar. Continuo orando por um avivamento no Brasil. Acho que ainda precisamos de um, pelos seguintes motivos:

1. Apesar do crescimento numérico, os evangélicos não têm feito muita diferença na sociedade brasileira quanto à ética, usos e costumes, como uma força que influencia a cultura para o bem, para melhor. Historicamente, os avivamentos espirituais foram responsáveis diretos por transformações de cidades inteiras, mudanças de leis e transformação de culturas. Durante o grande avivamento em Northampton, dois séculos atrás, bares, prostíbulos e casernas foram fechados, por falta de clientes e pela conversão dos proprietários. A Inglaterra e a Escócia foram completamente transformadas por avivamentos há 400 anos.

2. Há muito show, muita música, muito louvor – mas pouco ensino bíblico. Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus. Quando o Espírito de Deus está agindo de fato, ele desperta o povo de Deus para a Palavra. Ele gera amor e interesse nos corações pela revelação inspirada e final de Deus. Durante os avivamentos históricos, as multidões se reuniam durante horas para ouvir a pregação da Palavra de Deus, para ler as Escrituras, à semelhança do avivamento acontecido na época de Esdras em Israel, quando o povo de Deus se quedou em pé por horas somente ouvindo a exposição da Palavra de Deus. Não vemos nada parecido hoje. A venda de CDs e DVDs com shows gospel cresce em proporção geométrica no Brasil e ultrapassa em muito a venda de Bíblias.

3. Há muitos suspiros, gemidos, sussurros, lágrimas, olhos fechados e mãos levantadas ao alto, mas pouco arrependimento, quebrantamento, convicção de pecado, mudança de vida e santidade. Faz alguns anos recebi um convite para pregar numa determinada comunidade sobre santidade. O convite dizia em linhas gerais que o povo de Deus no Brasil havia experimentado nas últimas décadas ondas sobre ondas de avivamento. “O vento do Senhor tem soprado renovação sobre nós”, dizia o convite, mencionando em seguida como uma das evidências o surgimento de uma nova onda de louvor e adoração, com bandas diferentes que “conseguem aquecer os nossos ambientes de culto”. O convite reconhecia, porém, que ainda havia muito que alcançar. Existia especialmente um assunto que não tinha recebido muita ênfase, dizia o convite, que era a santidade. E acrescentava: “Sentimos que precisamos batalhar por santidade. Por isto, estamos marcando uma conferência sobre Santidade...” Ou seja, pode haver avivamento sem santidade! Durante um verdadeiro avivamento, contudo, os corações são quebrantados, há profunda convicção de pecado da parte dos crentes, gemidos de angústia por haverem quebrado a lei de Deus, uma profunda consciência da corrupção interior do coração, que acaba por levar os crentes a reformar suas vidas, a se tornarem mais sérios em seus compromissos com Deus, a mudar realmente de vida.

4. Um avivamento promove a união dos verdadeiros crentes em torno dos pontos centrais do Evangelho. Historicamente, durante os avivamentos, diferenças foram esquecidas, brigas antigas foram postas de lado, mágoas passadas foram perdoadas. A consciência da presença de Deus era tão grande que os crentes se uniram para pregar a Palavra aos pecadores, distribuir Bíblias, socorrer os necessitados e enviar missionários. Em pleno apartheid na África do Sul, estive em Kwasizabantu, local onde irrompeu um grande avivamento espiritual em 1966, trazendo a conversão de milhares de zulus, tswanas e africaners. Foi ali que vi pela primeira vez na África do Sul as diferentes tribos negras de mãos dadas com os brancos, em culto e adoração ao Senhor que os havia resgatado.

5. Um avivamento dissipa o nevoeiro moral cinzento em que vivem os cristãos e que lhes impede de ver com clareza o certo e o errado, e a distinguir um do outro. Durante a operação intensa do Espírito de Deus, o pecado é visto em suas verdadeiras cores, suas conseqüências são seriamente avaliadas. A verdade também é reconhecida e abraçada. A diferença entre a Igreja e o mundo se torna visível. Fazem alguns anos experimentei um pouco disso, numa ocasião muito especial. Durante a pregação num domingo à noite de um sermão absolutamente comum em uma grande igreja em Recife fui surpreendido pelo súbito interesse intenso das pessoas presentes pelo assunto, que era a necessidade de colocarmos nossa vida em ordem diante de Deus. Ao final da mensagem, sem que houvesse apelo ou qualquer sugestão nesse sentido, dezenas de pessoas se levantaram e vieram à frente, confessando seus pecados, confissões tremendas entrecortadas por lágrimas e soluços. O culto prolongou-se por mais algumas horas. E era um culto numa igreja presbiteriana! O clima estava saturado pela consciência da presença de Deus e os crentes não podiam fazer outra coisa senão humilhar-se diante da santidade do Senhor.

6. Um avivamento espiritual traz coragem e ousadia para que os cristãos assumam sua postura de crentes e posição firme contra o erro, levantando-se contra a tibieza, frouxidão e covardia moral que marca a nossa época.

7. Um avivamento espiritual desperta os corações dos crentes e os enche de amor pelos perdidos. Muitos dos missionários que no século passado viajaram mundo afora pregando o Evangelho foram despertados em reuniões e pregações ocorridas em tempos de avivamento espiritual. Os avivamentos ocorridos nos Estados Unidos no século XIX produziram centenas e centenas de vocações missionárias e coincidem com o período das chamadas missões de fé. Em meados do século passado houve dezenas de avivamentos espirituais em colégios e universidades americanas. Faz alguns anos ouvi Dr. Russell Shedd dizer que foi chamado para ser missionário durante seu tempo de colégio, quando houve um reavivamento espiritual surpreendente entre os alunos, que durou alguns dias. Naquela época, uma centena de jovens dedicou a vida a Cristo, e entre eles o próprio Shedd.

Não ignoro o outro lado dos avivamentos. Quando Deus começa a agir, o diabo se alevanta com todas as suas forças. Avivamentos são sempre misturados. Há uma mescla de verdade e erro, de emoções genuínas e falsas, de conversões verdadeiras e de imitações, experiências reais com Deus e mero emocionalismo. Em alguns casos, houve rachas, divisões e brigas. Todavia, pesadas todas as coisas, creio que um avivamento ainda vale a pena.

Ao contrário de Finney, não creio que um avivamento possa ser produzido pelos crentes. Todavia, junto com Lloyd-Jones, Spurgeon, Nettleton, Whitefield e os puritanos, acredito que posso clamar a Deus por um, humilhar-me diante dele e pedir que ele comece em mim. Foi isso que fizeram os homens presbiterianos da Coréia em 1906, durante uma longa e grave crise espiritual na Igreja Coreana. Durante uma semana se reuniram para orar, confessar seus pecados, se reconciliarem uns com os outros e com Deus. Durante aquela semana Deus os atendeu e começou o grande avivamento coreano, provocando milhares e milhares de conversões genuínas meses a fio, e dando início ao crescimento espantoso dos evangélicos na Coréia.

Só lamento em tudo isso que os abusos para com o termo “avivamento” tem feito com que os reformados falem pouco desse tema. E pior, que orem pouco por ele

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Mundo Dá Voltas...

O vídeo abaixo é de apresentação para o serviço de Consultoria em Responsabilidade Social Empresarial do SESI, e foi feito como uma mensagem de Ano Novo. Mas, sua mensagem transcende as reflexões de Ano Novo, apresentando uma proposta de vida para todas as épocas. Para alguns, ela pode soar "humanista demais", porém, a mesma nos desperta para aquilo que Jesus nos ensina em Sua Palavra: Uma vida pautada pelos valores do Reino.

Reflita sobre isso.



Marcha Para Jesus - Gostos e Desgostos

Ontem (23/06) aconteceu em São Paulo/SP, a Marcha para Jesus, evento que acontece no Brasil desde 1993 e é encabeçada pela Igreja Apostólica Renascer em Cristo, liderada pelo casal Estevam e Sônia Hernandes. Segundo informações da Renascer, mais de 5 milhões de pessoas marcharam nas ruas da capital paulista, número este que gerou espanto no "apóstolo" Estevam Hernandes.
O evento contou com a participação de diversas lideranças evangélicas, como os pastores Silas Malafaia, Jabes de Alencar, o senador Magno Malta e o bispo Marcelo Crivela. Também houve a participação de bandas e artistas gospel como Oficina G3, André Valadão, Katsbarnea, entre outros que você confere aqui. Este ano, os discursos da marcha foram de protestos contra a PL 122 (Lei da Homofobia) e a decisão do STF acerca da união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Posições divididas

A MPJ é um evento que divide opiniões - alguns concordam, outros discordam. Os concordantes afirmam que a marcha é um evento que mostra a força e a unidade dos evangélicos, como afirma o Pr. Jabes de Alencar. O bispo Crivela afirma que a marcha é uma grande demonstração da liberdade de culto que temos.

No site oficial, a descrição do propósito da marcha é promover a unidade dos cristãos e evangelizar. No entanto, no decurso dos anos, os propósitos da marcha parecem ter sofrido algumas mudanças na prática, que fogem do propósito inicial. Tais mudanças geraram uma reação numa ala evangélica, resultando num movimento de oposição à realização da marcha.
Grupos evangélicos de orientação teológica tradicional e pentecostal, têm levantado diversas questões que depõe contra as práticas e os propósitos atuais da marcha. Entre as críticas, existe aquelas que questionam a teologia do evento, que é voltada para a confissão positiva, o movimento de batalha espiritual, os atos proféticos, etc (veja aqui um artigo sobre isso). Além disso, também se questiona a promoção da imagem de líderes de caráter questionável, além da grande movimentação financeira e comércio que envolve o evento.
O blog Genizah apresentou críticas de alguns opositores da marcha que, enquanto protestavam contra ela, teriam sido agredidos por seguranças e até pastores da Renascer (veja os posts aqui e aqui).

Na minha opinião, a MPJ já foi um evento evangelístico. Digo já foi porque, de fato, os ideais foram sendo alterados no decurso dos anos e, a preocupação atual está mais nas questões políticas e financeiras, do que na promoção do crescimento do Reino de Deus aqui na terra, e, além disso, a teologia do evento é ruim, foge dos ensinamentos bíblicos e ensina práticas bizarras.

No entanto, também vejo um lado positivo, onde os crentes anônimos e de diversas denominações, se unem e, demonstram crer que, realmente a Igreja pode causar grande impacto na sociedade. Acho que o problema não é o evento em si, mas a sua teologia mal elaborada e o estrelismo de seus líderes, além do comércio que a envolve. Se o evento fosse tão somente para proclamar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, seria válido a sua realização.


O que o povo de Deus precisa compreender, é que, nada coopera mais para a expansão do Reino de Deus na terra do que a simples vivência do Evangelho; nada impacta mais do que o testemunho de vida simples e piedosa, pautada pela prática do verdadeiro amor, aquele mesmo, ensinado e vivido por Jesus Cristo. Infelizmente, poucos se dispõem a viver assim. É simples demais e, para que simplificar, se podemos complicar?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Santos - Tri-Campeão da Copa Libertadores da América

Sou torcedor do Flamengo, mas hoje vou homenagear outro clube. Um salve especial para o Santos F.C. - Tri-campeão da América.

Parabéns santistas! Podem comemorar... E não deixem de zuar os corintianos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Email a Uma Dirigente do Louvor

Foto meramente ilustrativa


Muito bom esse texto do Rev. Dr. Augustus Nicodemus, publicado em seu blog O tempora! O mores! Por causa da pertinência do assunto, vale muito a pena sua leitura e reflexão.

De: Augustus Nicodemus Lopes
Enviada em: 15/06/2011
Cc:
Assunto: RES: Perguntas sobre ministração do louvor
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Prezada Lenita,

Recebi seu email contendo várias perguntas sobre a "ministração" do louvor. Desculpe não ter respondido antes, foi falta de tempo mesmo.

Você me diz que é uma levita em sua igreja e que ministra o louvor durante os cultos. Sim, de fato é um privilégio poder participar do culto a Deus servindo na parte da condução dos cânticos. Eu teria um pouco de dificuldade em considerar você como levita (apesar de você ter um nome parecido, hehe), pois para mim os levitas faziam muito mais do que conduzir o louvor no templo: eles matavam e esfolavam animais, limpavam o sangue, a gordura, o excremento e os restos dos animais sacrificados e levavam uma parte para queimar fora. Além disto, arrumavam o templo, cuidavam da mobília e utensílios, etc. Se você quiser ser levita como aqueles de Israel, terá de se tornar a zeladora da igreja, rsrsrs! Bom, vamos agora às suas peguntas. Coloquei as suas perguntas em negrito, para facilitar: 

1) Até que ponto posso manifestar minhas emoções ao cantar pra Deus? Desde que sejam manifestações autênticas, sem problemas. O que incomoda muito é quando se percebe que o dirigente está fingindo, ou fazendo força para demonstrar o que não está sentindo.  A maioria dos membros das igrejas não se emociona fortemente quando cultua. As emoções nem sempre estão presentes. Por isto, eles podem ficar meio desconfiados quando o dirigente do louvor, nem bem começou a primeira música, já está virando os olhos, chorando e embargando a voz. Mas, se as emoções forem legítimas, elas podem ser expressadas sem muita afetação.

2) Levantar as mãos!! Posso? É errado? Não, não é errado, o problema é que às vezes parece uma forçação de barra, algo superficial e ensaiado, que não consegue convencer o povo de que é uma expressão sincera de adoração, Portanto, recomendo sabedoria e cuidado. É preciso deixar claro para o povo que não serão as mãos levantadas que tornarão o louvor mais espiritual ou mais aceitável diante de Deus. Não há qualquer relação direta na Bíblia entre posturas físicas e espiritualidade.

3) Posso pedir para a igreja levantar as mãos em um dado momento da música, por exemplo? Veja a resposta que dei à pergunta anterior. Eu acrescentaria que pode ficar meio constrangedor pedir para a igreja levantar as mãos durante um cântico, pois tem gente que não estará sentindo nada e outros que não se sentem bem fazendo isto. A melhor coisa é deixar que seja espontâneo, que parta do povo mesmo. Gosto da regra, "não estimule; não proíba".

4) Balançar de um lado pro outro, mesmo numa canção lenta é errado? Não, desde que não vire dança ou rebolado sensual, provocando a imaginação dos rapazes, que lutam para se concentrar na letra e na música. 

5) Se me emocionar e chorar? Como eu disse, se for autêntico não haveria problemas, mas lhe confesso que é constrangedor ver dirigentes de louvor chorando como se aquilo fosse expressão máxima de espiritualidade ou comunhão com Deus. Quem não chora vai se sentir carnal, frio ou não convertido. Eu evitaria.

6) Em relação à ministração entre uma música e outra, posso falar sobre a palavra, citar versículo e até explanar de uma forma muito rápida e objetiva? Poder, pode, mas se você não tiver uma preparação teológica vai acabar dizendo abobrinha, como eu ouço direto. Não é fácil falar em público e dizer coisas que realmente edifiquem. Sua função é ajudar o povo a adorar a Deus através da música. Estes sermonetes entre músicas soam às vezes forçados, pois geralmente se tenta fazer uma ponte entre o tema da música e uma passagem da Bíblia, e isso fica forçado e artificial.

7) Falar aleluia ou glória a Deus, claro que com reverência, sem gritar, por exemplo, é permitido? Não vejo problemas. Mais uma vez, todavia, é preciso ter certeza que são manifestações autênticas e não artificiais.

Lenita, o problema todo é esta superficialidade de alguns dirigentes de louvor que ficam se emocionando, chorando, revirando os olhos, gemendo lá na frente durante o louvor, e que uma vez encerrado este período, ficam do lado de fora do templo batendo papo com os componentes da banda enquanto o culto continua acontecendo. Fica óbvio para todo mundo que era apenas fingimento.

Acho que os dirigentes de louvor seriam uma bênção maior se fizessem apenas isto mesmo, dirigir o louvor, ajudando o povo a entoar os louvores a Deus. Qual o propósito destas demonstrações de êxtase e enlevo fortemente emocionais à frente da Igreja? Ajuda em quê? Não quero generalizar, pois seria injusto, claro - mas às vezes fica a impressão que é apenas uma maneira de auto-promoção. Pense nisto.

No mais, que o Senhor continue a abençoar sua vida preciosa. 

Um abraço!

Augustus

[Trata-se de um email fictício, embora baseado em fatos reais] 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Católicos e Protestantes em Conflito na Irlanda do Norte

Na madrugada desta terça-feira, 21, a cidade de Belfast, capital da Irlanda do Norte, virou palco de um conflito entre centenas de católicos contra protestantes que deixou vários feridos conforme informou o prefeito  Niall o’Donnghaile.

De acordo com informações grupos de homens mascarados atacaram os moradores de Short Strand, bairro católico localizado em uma região protestante. “É uma situação tensa e perigosa. Eles atacaram casas com bombas de tinta, coquetéis molotov e bombas artesanais”, informou o prefeito.

A TV local chegou a exibir imagens de homens mascarados e com roupas camufladas atirando pedras em veículos da polícia. Muitas pessoas ficaram feridas e muitas casas foram danificadas. A versão do deputado protestante Michael Copeland é de que o confronto começou com os católicos que atacaram casas em Newtownards Road a partir de Strand Walk.

É lamentável vermos pessoas sendo feridas e mortas por causa de supostos ideais religiosos. Digo supostos, porque creio que há interesses maiores que simplesmente os religiosos por de trás de toda essa selvageria.

Se você que saber a razão deste conflito, faça uma pesquisa (em livros ou pela net mesmo). Não quis colocar nada a respeito para não parecer partidário de algum lado. Em conflitos como esses, todos são derrotados.

Hillsong United e Seu Baterista Kamikaze

No último dia 11/06, o Hillsong United fez um show no Rio de Janeiro/RJ. Lá pelas tantas, completamente alucinado e empolgado com a plateia, o baterista Brandon Gillies resolveu dar uma de grunge e fazer um mosh e... Veja só o que aconteceu:

Maldita plateia! Mal posso ver seus movimentos!


Segundo a informações da banda, o baterista não se machucou na queda e passa bem.

Sei que não podemos rir da desgraça alheia, afinal de contas, o rapaz podia ter se machucado de verdade. Mas que foi muito louco da parte dele, ah isso foi.

Surra de Paletó

E aí, você encara?


Porque a surra de b&*%da é coisa de gente maluca do mundo.


Tudo em nome do poder! Ê mistério!

O Medidor de Bondade

Já faz tempo que eu vi esse interessante vídeo, mas só agora me lembrei de postá-lo. Muito bom para nossa meditação acerca da nossa vida cristã.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Site Cobra Mensalidade Para Aliviar Pecado de Quem Acessa e Ora

Um site de oração on-line que cobra taxas diárias e mensais para as orações serem lidas em voz alta, sobre o tema de sua escolha que esta no quatro de pedidos de orações das igrejas ortodoxas na Romênia, tem tido muitas criticas de líderes cristãos.

O site Crestin Ortodox, da Romênia, cobra por mês o equivalente a R$ 54 para perdoar por intermédio de orações pecados de vivos e mortos. Há também opções de oração para obter saúde e bons resultados em exames escolares. As orações são transmitidas ao vivo em voz alta. O pagamento é feito com cartão de crédito e pelo PayPal. O serviço tem convênio com quatro igrejas ortodoxas, e o assinante terá de optar por uma delas. Site e igrejas dividem entre si o dinheiro arrecadado.

O Christian Post repercutiu a informação com Father iulian Anitei (sic), sacerdote do credo ortodoxo em Houston, Estados Unidos. Ele disse que o site não tem a aprovação da Igreja Ortodoxa da Romênia e questionou a seriedade dos líderes religiosos que se associaram à iniciativa da oração on-line por perdão de pecados. “O que sei é que os líderes ortodoxos romenos não estão de acordo [com o site], porque são muitos tradicionais”, disse. Contudo, Anitei confirmou ser comum as igrejas ortodoxas receberem dinheiro de fiéis que pedem orações para obter determinadas graças, mas a contribuição não é obrigatória.

O professor Craig J. Hazer, da Universidade Biola, uma instituição cristã que fica da Califórnia, disse que a cobrança por orações não está de acordo com os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos. Anitei afirmou que, diferentemente do que o site dá a entender, “não é que fiéis esperam de Deus perdão de seus pecados porque deram dinheiro, mas é uma maneira de expressar a sua profunda fé”.

Já pensou se a moda pega?Não duvido se daqui uns dias a gente não veja disso por aqui também.

"O Inferno Não Existe". Será?

Edward W. Fudge


Para o autor e estudioso Edward William Fudge, Rob Bell tem razão quando diz que o sofrimento eterno não combina com o caráter de Deus. O autor de The Fire That Consumes: A Biblical and Historical Study of the Doctrine of Final Punishment (O Fogo Que Consome: Um Estudo Bíblico e Histórico da Doutrina da Punição Final), acredita que o inferno existe, mas sustenta a ideia de que o sofrimento é temporário.

Rob Bell

Enquanto o autor de Love Wins diz que o inferno não existe, Fudge acredita que um Deus que entrega seu Filho para salvar a humanidade não aguentaria ver a criação queimando em um “lago de lava vulcânica”. “Isso não parece o Deus que eu conheço e vejo em Jesus Cristo”, afirmou ele.
Fudge, que é um advogado e um ex-ancião nas Igrejas de Cristo, não leu a obra de Bell e diz que não vê necessidade para isso. Mas de acordo com análises feitas por pessoas que ele conhece ele acabou concordando com a visão apresentada no livro que afirma que no final todos serão salvos porque Deus é amor.

O escritor afirma que dezenas de passagens bíblicas sustentam a posição de que a vida eterna é presente de Deus somente para os crentes. Em João 3:16, por exemplo, diz “todo aquele que nele crê não perecerá mas terá vida eterna”. Esse versículo famoso somente promete a vida eterna para aqueles que acreditam em Jesus, mantém o defensor do aniquilismo.

E em Romanos 6:23, o Apóstolo Paulo diz que “o salário do pecado é a morte, mas o presente de Deus é a vida eterna”.

Na interpretação de Fudge, todas as vezes que a palavra imortalidade é usada no Novo Testamento sobre as pessoas, está sempre falando sobre os salvos, tais como em I Coríntios 15.
“Se pretendemos falar de Deus, precisamos ser bem cuidadosos e tentar ser precisos no que nós representamos do que Deus está dizendo”, disse ele. “Eu acredito que a visão tradicional é um terrível escândalo contra a natureza de Deus por si só”.

O que tem de gente negando doutrinas básicas das Escrituras não é brincadeira!
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