quarta-feira, 27 de junho de 2012

A unção dos comedores de uva #faleci


Esta é um pouco antiga. Me lembro que quando era seminarista, já ouvia essa do "poderoso" Pr. Jerônimo Onofre da Silveira, pastor da IEQ "Templo dos Anjos", de BH/MG.

Agora, o seu pupilo, Pr. Flamarion Rolando, pastor da 1a IEQ em Governador Valadares/MG, também está apregoando esta, digamos, diferente "unção".


É muita criatividade, distorção das Escrituras e cara de pau.


Vi no Facebook do meu amigo Max Gama.

Desmond Tutu afirma que Deus não é exclusividade cristã



O arcebispo Desmond Tutu, da Igreja Anglicana na África do Sul, veio ao Brasil para lançar o livro “Deus não é cristão e outras provocações”, obra do jornalista também sul-africano John Allen que reúne algumas mensagens e discurso do religioso que completou 80 anos.

Tutu é uma grande figura religiosa, tendo até mesmo recebido o Nobel da Paz 1984. Mas sua declaração de que Deus não é monopólio da fé cristã pode parecer que, mesmo com tantos anos de sacerdócio, o arcebispo estaria apoiando aquela velha frase de que “todos os caminhos levam a Deus”.

Mas ele explica sua visão para os jornalistas da revista Cristianismo Hoje com outro questionamento: “Quem Deus teria sido antes do advento do cristianismo?”, ele cita que o cristianismo é muito novo se comparado com religiões mais antigas como o judaísmo e o hinduísmo.

“Nenhuma religião possui toda verdade sobre Deus. Ele é infinito, e toda religião é, em medida insignificante, uma construção humana”, afirma Tutu. O arcebispo mostra seu conhecimento sobre líderes de outras religiões destacando que os cristãos não são os únicos seres-humanos bons, inteligentes e sábios.

“Os cristãos não possuem o monopólio de nenhuma virtude. Esta é uma das razões pelas quais afirmamos que Deus não é cristão! Todos os seus filhos, sejam eles cristãos ou não, estão qualificados para receberem as muitas virtudes”, complementa.

Outro ponto bastante interessante dessa entrevista foi sobre o tema racial, já que Tutu teve papel de protagonista sobre o regime racista do appartheid, instituído por cristãos brancos. Questionado sobre a intolerância dos cristãos, o arcebispo fala sobre todos os tipos de perseguições.

“Um perseguidor muçulmano é tão ruim quanto um perseguidor judeu, cristão ou de qualquer outra religião. Pessoas de todas as crenças são boas ou más”, respondeu ele. A esperança de Desmond Tutu é de que os adeptos de todas as religiões possam se opor ao mal e encorajar o bem.

Fonte: Gospel Prime
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Não consigo entender o porquê de líderes importantes e expressivos como Desmond Tutu e Ricardo Gondim, afirmar coisas desta natureza. Desmond Tutu é um líder cristão fantástico e marcante da presente época. Mas, infelizmente, está sendo infeliz em suas declarações carregadas de um ecumenismo mais que exagerado. 

Cremos pelas Escrituras, que os pecadores são feitos filhos de Deus, mediante a fé através da aplicabilidade da obra de Jesus Cristo em sua vida (Jo 1.12; Gl 3.26). Portanto, a filiação divina é para aqueles que creem verdadeiramente em Cristo, e o recebem como Senhor e Salvador único de sua vida. Ela não é para aqueles que dividem a glória de Deus com outros deuses.

Não é uma questão de monopólio por parte dos cristãos. O monopólio é da parte de Deus: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia" (1Pe 2.9).

Deus é quem nos monopoliza! Ele é quem requer exclusividade de adoração e louvor. Ele é quem diz para não termos outros deuses diante dEle (Ex 20.3). Ele é quem afirma ser o único Senhor (Dt 6.4). É o próprio Jesus quem diz ser Ele mesmo, o único caminho, verdade e vida, e que ninguém, absolutamente ninguém, chegará ao Pai senão por Ele (Jo 14.6).

Respeito muito o Bpo. Desmond Tutu, mas, infelizmente, ele pisou na bola.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Carta de um apóstolo da prosperidade ao seu bispo



Paulinho, apóstolo pela unção do mover dos últimos dias, líder na prosperidade e na conquista, a Timmy, verdadeiro filho na obediência a tudo o que digo, e que nada tem a dizer em contrário, pois sabe que Deus fere a quem mexe com um ungido do Senhor — fé e obstinação neste ano de Elias e de Gideão, conforme a fé de Abraão, e o poder dos 318 na Fogueira Santa de Israel. 

Quando eu estava de viagem, rumo à Disney, roguei que permanecesses ainda em São Paulo para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com sites sobre a Graça, que, antes, promovem discussões do que o serviço de nossa causa.

Ora, o intuito da presente admoestação visa levar todos ao temor e ao medo, ajudando-os a abandonarem suas próprias consciências a fim de seguirem apenas a nossa. 

Desviando-se algumas pessoas de nossa Visão de prosperidade, quebra de maldiçoes, células e moveres, perderam-se em loquacidade frívola, pretendendo passar por mestres de uma “outra Visão de Deus”, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações, dizendo que estamos contra o que Jesus ensinou.


Sabemos, porém, que a Visão é boa, se alguém dela se utiliza de modo safo, tendo em vista que não se promulga a Visão para quem é lúcido de espírito, mas sim para gente fraca, infeliz, pagã de mente, cheia de tragédias, e, sobretudo, para todos quantos não se opõe à Visão Apostólica (que se sintam culpados o suficiente para fazerem o que mandamos), segundo o mover que recebemos, e do qual fui encarregado pelos Apóstolos do Brasil.

Sou grato para com aquele que me deu a Visão, que me considerou fiel, designando-me para o ministério,da expropriação indébita e da catividade dos homens, pois, se vão dar de dinheiro para alguma coisa, que seja então para nós, em cujas mãos o dinheiro terá bom uso.
A mim, que, noutro tempo, era frio, crente, amante da Palavra, mas pobre e derrotado, me foi dada a Visão. 

Transbordou, porém, a PROPSERIDADE DE DEUS, e foi me deixando cada vez mais rico, conforme a fé de Abraão e as correntes de prosperidade que fiz. 

Fiel é a palavra de DETERMINAÇÃO e digna de toda aceitação: que nós, os da Visão Apostólica, recebemos de Jesus Cristo o poder de falar e vermos as coisas acontecerem conforme o nosso COMANDO. 

Mas, por esta mesma razão, me foi concedida a fé para prevalecer sobre os outros e ver meu ministério maior e mais poderosos, visto que de nada adianta a eternidade sem muito poder, dinheiro e fama no tempo presente.

Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos, por meio de nossa prosperidade e poder sobre os homens. Amém!

Caminho Da Graça Vitória - Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timmy, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate, que é arrancar dos ímpios a grana deles, até o fim; isso mantendo a determinação, pois, essa coisa de boa consciência é para crente à antiga, não para nós, que, pela Visão, fomos postos acima dessas coisas básicas; posto que os que não fazem como nós fazemos, estarão sempre sem prosperidade ministerial e na vida pessoal. 

E dentre esses se contam Caio, Brega, Marcelo, Chico e outros; os quais entreguei a Satanás para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem contra a Visão.

Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de correntes, de campanhas, de dias especiais de prosperidade em favor exclusivamente dos que, indo, sempre deixam dinheiro para a Visão.


Não se esqueça que nossa prioridade é conquistar o Brasil, tendo os governadores, deputados, presidentes e demais autoridades em nossas mãos; sim, todos os que se acham investidos de autoridade; para que vivamos vida rica e abastada, ainda que percamos a piedade e o respeito.

Isto é bom e aceitável diante de mim, que sou o Pai da Visão.

Ora, é meu desejo que todos os homens sejam envolvidos em nossos grupos e células, até que todos sejam como eu e conforme o nosso Curso Acerca da Visão e dos Moveres.

Porquanto há uma só Visão e uma só mediadora entre Deus e os homens, a nossa Visão e a freqüência às nossas campanhas e Fogueiras Santas; a qual, a Visão, tem o poder de fazer todos os homens ficarem ricos, e assim, darem mais para nós.


Para isto fui designado Profeta e Apóstolo (afirmo a verdade, não minto), mestre dos crentes inseguros na fé e na verdade (melhor público alvo para nós!).

Quero, portanto, que os homens dêem muito, enquanto levantam as mãos nos cultos, ainda que com ira e animosidade.

Da mesma sorte, que as mulheres, em traje de peruas, se ataviem com opulência, com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, sem esquecer de darem esmolas para as creches fantasmas que criamos (como é próprio às mulheres que professam ser da Visão).

A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão, pois o que lhe cabe é contribuir; a menos que ela venha a tornar-se uma Bispa da Visão.

Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja; pois, por meio dele, pode-se ficar rico e poderoso.

É necessário, portanto, que o bispo seja malandro, safo, aparentando ser esposo de uma só mulher, destemperado, expansivo, capaz de se gabar da Visão, sem muita sensibilidade, apto para enganar; dado ao vinho pra esquentar antes de entrar no palco, violento se necessário, porém com cara de bonzinho; ainda que goste de contendas, seja avarento. É muito importante, todavia, manter as aparências, por isto, ele deve ser alguém que mostre governar bem a própria casa, criando os filhos na igreja e na Visão, com toda a aparência de coisa boa (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da minha igreja e da minha Visão?); que seja jovem a fim de impressionar, pois há grande poder na soberba de um jovem imaturo e cheio de cobiça conforme o espírito de nossa Visão.

Também é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora como comunicador e homem de marketing, a fim de dar volta até no diabo. Ou seja, Timmy: procuramos camelôs que percebam a vantagem da Visão!

Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de Deus, que é a porta da Visão da Prosperidade.

Ora, em nossa conferencia da Visão determinamos expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, seguindo a Graça de Deus, a qual, não existe como eles falam, sendo apenas algo liberado por um Apóstolo credenciado por mim, o Pai da Visão. 


Eles agem assim pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem as correntes santas, as barganhas, o lucro vindo dos dízimos, coisas que Deus criou para nós, os da Visão; pois todo dinheiro é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, nem que antes se tenha dar uma lavada nele, porque, pelas nossas campanhas e projetos, até o dinheiro do tráfico é santificado.

Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro da Visão, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.

Mas rejeita as fábulas profanas e de gente que vem com aquela velha história da Graça de Deus. Exercita-te, pessoalmente, no orgulho, nas riquezas, na vida abastada e poderosa; pois, elas sim, têm grande proveito.

Pois o exercício na Palavra, como eles dizem, para pouco é proveitoso, mas as campanhas da Visão para tudo são proveitosas, porque tem a promessa da vida próspera aqui e agora.

Fiel é a Visão e digna de inteira aceitação.

A Prosperidade, a riqueza, os poderes humanos sejam contigo aqui e agora!

Eu, Paulinho, abençôo-te com a minha unção de nobreza, para que tua cara seja mais forte que o diamante, a fim de que, questionado, tu nunca desistas da Visão de Prosperidade e Riqueza que aprendeste de mim.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pode um cristão evangélico participar de festas juninas?



Estamos no mês de junho e, é muito comum, nessa época do ano, a realização de diversas festas religiosas em homenagem aos "santos" venerados no catolicismo romano. A realização de festas alusivas à vida rural é uma tradição brasileira e, atrai um grande número de pessoas, inclusive, cristãos evangélicos.

Em meio a isto, surge a pergunta: Um cristão protestante pode participar de festas juninas? Biblicamente não há nenhum respaldo para participação de um crente em tais festas, uma vez que elas remetem tanto à idolatria quanto a ambientes onde o uso de substâncias ilícitas é um dos seus carros chefes.

A Bíblia não prescreve nenhuma festa ligada aos profetas ou apóstolos, muito menos a nenhum ser humano canonizado pela Igreja. Em toda Escritura, não há espaço para a crença em santos mediadores e, muito menos, para a organização de festas em homenagens aos tais. Segundo as Escrituras “há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Essa é a posição defendida pela maioria dos evangélicos conservadores e tradicionais.

Aqui é recomendável lembrar as palavras do apóstolo Paulo: Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo. Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele? (1Co 10.14-22).

Um dos fatos a destacar é que, no texto em questão, Paulo trata da participação dos cristãos em refeições realizadas em meio a rituais pagãos. Sua convicção é que a idolatria produz uma ligação espiritual, um vínculo com os demônios. Para o apóstolo, o problema não era que os crentes se sujeitavam a algum tipo de opressão demoníaca quando comiam coisas ligadas aos ídolos, mas que, ao fazerem isso, depreciavam sua comunhão com Deus, na Santa Ceia, ou seja, agiam de modo inconsistente com a aliança, e, deste modo, provocavam o “zelo” do Senhor (1Co 10.18-22).

Isso pode ser transposto à questão das festas juninas por meio dos seguintes argumentos:

1.   A veneração aos santos da ICAR, por ferir as recomendação de Ex 20.3-6 e 1Tm 2.5, é idolatria.

2.   As festas juninas, são ligadas à veneração aos "santos" romanistas, portanto, são idólatras.

3.   O cristão, de acordo com 2Co 10.14, deve fugir da idolatria.

4.   Assim sendo, o cristão deve fugir das festas juninas.

Os pais crentes devem impedir que seus filhos participem dos festejos juninos de sua escola, explicando-os as razões pelas quais ela não participará da festa. É mais instrutivo, bíblico e edificante. Pensemos primeiramente nos valores do Reino de Deus, e não nos nossos próprios (1Co 10.24).

Deixo claro aqui que, não sou contra comer bolo de milho, canjica, ou pé-de-moleque. Gosto de batata-doce assada na brasa e me delicio com um bom curau e uma música caipira de raiz. Deus deixou coisas boas para nos alegrarmos nesta vida. Desfrutemos dessas coisas, porém, fora do contexto de festas caipiras nos meses de junho e julho. Não porque tais iguarias sejam pecaminosas em si, mas para evitar associações indesejáveis e causarmos confusão e escândalo.

Somos livres para participar de festas juninas? Não. A liberdade que Cristo nos deu não significa que podemos pecar deliberadamente. Ao participarmos de tais festas, nos ligamos em idolatria e negamos aquilo que o Senhor nos tornou: Povo de propriedade exclusiva dEle (1Pe 2.9). 

O ideal para todo cristão é que ele fortaleça sua identidade cristã, bíblica e protestante, desvinculando-se de qualquer aparência do mal (1Ts 5.22).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Grupo islâmico proíbe comer tomates, porque tomates são cristãos



Um grupo Salafista do Egito parece estar tentando retratar um post no Facebook, que advertiu que comer tomates é "proibido porque eles são cristãos."

No entanto, o grupo tradicionalista muçulmano, que se chama Associação Islâmica Popular Egípcia, aparentemente ainda acha que tomates são ofensivos se eles forem cortados de tal forma que revele a forma de uma cruz, segundo o site do Líbano Agora.

Junto com a foto de um corte de tomate ao meio para revelar o que poderia ser visto como uma cruz, o grupo originalmente postou no Facebook: "Comer tomate é proibido porque eles são cristãos [O tomate] exalta a cruz, em vez de Allah e diz que Deus é três (uma referência à Trindade).

"[Que Deus nos ajude]. Eu te imploro para espalhar esta foto porque há uma irmã da Palestina que viu o profeta de Allah [Maomé], em uma visão e ele estava chorando, alertando sua nação contra a comê-los [tomate]. Se você não espalhar esta [mensagem], sabemos que é o diabo que parou você," de acordo com uma tradução feita pelo Agora Líbano.

Mais de 2.700 comentários foram deixados sob o aviso publicado há 10 dias, talvez levando a associação a dar esta resposta: "Nós não dissemos que você não pode comer tomates. Nós dissemos para não cortá-lo em [tal forma que revela] a forma de cruz."

Embora muitos dos comentários feitos sobre o post do Facebook não eram adequados para re-publicar, uma postagem de um blogueiro em seu blog, brincou, "Atenção! Sua salada pode estar fazendo você em um infiel!"

Há uma estimativa de 5-6 milhões de salafistas no Egito. Os salafistas são geralmente considerados mais tradicionais do que outras seitas muçulmanas. No ano passado, um grupo de muçulmanos radicais, incluindo salafistas, foram responsáveis pela queima de diversas igrejas cristãs e empresas no Egito, o que mais tarde resultou em centenas de mortes durante manifestações contra a destruição.

De acordo com um relatório de inteligência doméstica alemã feito em 2010, salafismo é o movimento que mais cresce no mundo islâmico.

Um escritor de The Blaze classificou a maioria das notícias que saem do Oriente Médio como "intrigantes, estranhas e incessantemente preocupantes", mas disse que a história da proibição de tomates "realmente atravessa uma esfera cômica".

Fonte: TheChristian Post. Vi também no HDA

Pensou em reforma?


Sua casa anda um tanto quanto derrubada? Pensou em reforma? Precisa de reforma? Está em dúvidas em relação a qualidade da reforma? Seus problemas acabaram!
Siga corretamente às instruções e feliz reforma!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Sai capeta!


"Prece violenta" deve ser tipo um prece feita pelo Vítor Belfort?

E a tal "evolução espiritual"? Será algum tipo de darwinismo evangelical místico? Vai saber...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ex-pastor mostra pontos que o fizeram desacreditar da existência de Deus



Mais um pastor foi encorajado pelo Projeto Clero para assumir que não acredita mais em Deus. Dessa vez quem está viajando pelo mundo para contar sua conversão ao ateísmo é o pastor Jerry DeWitt que ficou famoso no estado de Louisiana, Estados Unidos, por pregar o pentecostalismo.

“O projeto me deu confiança para deixar de ser pastor” disse ele que hoje tem como ouvintes agnósticos, humanistas, ateus e pessoas que não se identificam com nenhuma religião. “Eu sabia que não estava sozinho, que não era um acaso, que eu não era uma aberração de natureza religiosa”, disse DeWitt.

Em suas palestras ele conta como passou a desacreditar em Deus, relatando que o ponto alto foi quando tinha que condenar os fiéis ao inferno para falar sobre pecado. “Eu estava dizendo a pessoas de quem eu gostava que elas poderiam arder no inferno, o que não foi fácil para mim”.

Mas esse não foi o único motivo para fazê-lo desistir da fé, DeWitt conta que começou a se assustar com o suposto poder da oração, já que os fiéis oravam com fervor para conseguir emprego e cura física, mas não apresentavam melhoras. O fracasso dessas pessoas abalou ainda mais a fé do pastor.

Agora ele é diretor da Recovering for Religion, uma entidade que atua desde 2009 ajudando os sacerdotes que não acreditam mais na religião a mudarem suas vidas, já que eles costumam enfrentar muitas dificuldades e preconceito.

Quem assiste a suas palestras o ouve contar que também passou a desacreditar nas contradições encontradas na Bíblia, depois de anos como sacerdote ele passou a pesquisar outras religiões e traduções da Bíblia para tentar encontrar a resposta para a existência de Deus, mas não conseguiu mudar seu conceito.

Fonte: Gospel Prime, com informações Paulopes

terça-feira, 12 de junho de 2012

Carta ao Rev. Van Diesel



Por Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes em O tempora! O mores!

[Republicação - Mais uma carta fictícia. Não existe o Reverendo Van Diesel, pelo menos não com este nome...]

Prezado Reverendo Van Diesel,

Obrigado por ter respondido minha carta. Você foi muito gentil em responder minhas perguntas e explicar os motivos pelos quais você costuma ungir com óleo os membros de sua igreja e os visitantes durante os cultos, além de ungir os objetos usados nos cultos.

Eu não queria incomodá-lo com isto, mas o Severino, membro da minha igreja que participou dos seus cultos por três domingos seguidos, voltou meio perturbado com o que viu na sua igreja e me pediu respostas. Foi por isto que lhe mandei a primeira carta. Agradeço a delicadeza de ter respondido e dado as explicações para sua prática.

Sem querer abusar de sua gentileza e paciência, mas contando com o fato de que somos pastores da mesma denominação, permita-me comentar os argumentos que você citou como justificativa para a unção com óleo nos cultos.

Você escreveu, "A unção com óleo era uma prática ordenada por Deus no Antigo Testamento para a consagração de sacerdotes e dos reis, como foi o caso com Arão e seus filhos (Ex 28:41) e Davi (1Sam 16:13). Portanto, isto dá base para se ungir pessoas no culto para consagrá-las a Deus." Meu caro Van Diesel, nós aprendemos melhor do que isto no seminário presbiteriano. Você sabe muito bem que os rituais do Antigo Testamento eram simbólicos e típicos e que foram abolidos em Cristo. Além do mais, o método usado para consagrar pessoas a Deus no Novo Testamento para a realização de uma tarefa é a imposição de mãos. Os apóstolos não ungiram os diáconos quando estes foram nomeados e instalados, mas lhes impuseram as mãos (Atos 6.6). Pastores também eram consagrados pela imposição de mãos e não pela unção com óleo (1Tim 4.14). Não há um único exemplo de pessoas sendo consagradas ou ordenadas para os ofícios da Igreja cristã mediante unção com óleo. A imposição de mãos para os ofícios cristãos substituiu a unção com óleo para consagrar sacerdotes e reis.

Você disse que "Deus mandou Moisés ungir com óleo santo os objetos do templo, como a arca e demais utensílios (Ex 40.10). Da mesma forma hoje podemos ungir as coisas do templo cristão, como púlpito, instrumentos musicais e aparelhos de som para dedicá-los ao serviço de Deus. Eu e o Reverendo Mazola, meu co-pastor, fazemos isto todos os domingos antes do culto." Acho que aqui é a mesma coisa que eu disse no parágrafo anterior. A unção com óleo sagrado dos utensílios do templo fazia parte das leis cerimoniais próprias do Antigo Testamento. De acordo com a carta aos Hebreus, estes utensílios, bem como o santuário onde eles estavam, “não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma” (Hb 9.10). Além disto, o templo de Salomão já passou como tipo e figura da Igreja e dos crentes, onde agora habita o Espírito de Deus (1Co 3.16; 6.19). Não há um único exemplo, uma ordem ou orientação no Novo Testamento para que se pratique a unção de objetos para abençoá-los. Na verdade, isto é misticismo pagão, puro fetichismo, pensar que objetos absorvem bênção ou maldição.

Você também argumentou que “Jesus mandou os apóstolos ungir os doentes quando os mandou pregar o Evangelho. Eles ungiram os doentes e estes ficaram curados (Mc 6.13).” Nisto você está correto. Mas note o seguinte: (1) foi aos Doze que Jesus deu esta ordem; (2) eles ungiram somente os doentes; (3) e quando ungiam, os enfermos eram curados. Se você, Van Diesel, e seu auxiliar Mazola, curam a todos os doentes que vocês ungem nos cultos, calo-me para sempre. Mas o que ocorre? Vocês ungem todo mundo que aparece na igreja, crianças, jovens, adultos e velhos... Você fica de um lado e o Mazola do outro, e as pessoas passam no meio e são untadas com óleo na testa, gente sadia e com saúde. Se há enfermos no meio, eles não parecem ficar curados. Pelo menos o membro da minha igreja que esteve ai por três domingos seguidos não viu nenhum caso de cura. Ele me disse que você e o Mazola ungem o povo para prosperidade, bênção, proteção, libertação, etc. É bem diferente do que os apóstolos fizeram, não é mesmo?

Quando eu questionei a unção das partes íntimas que você faz numa reunião especial durante a semana, você replicou que “a unção com óleo sagrado e abençoado é um meio de bênção para as pessoas com problemas de esterilidade e se aplicado nas partes íntimas, torna as pessoas férteis. Já vi vários casos destes aqui na minha igreja.” Sinceramente, Van Diesel, me dê ao menos uma prova pequena de que esta prática tem qualquer fundamento bíblico! Lamento dizer isto, mas dá a impressão que você perdeu o bom senso! Eu me pergunto por que seu presbitério ainda não tomou providências quanto a estas práticas suas. Deve ser porque o presidente, Reverendo Peroba, seu amigo, faz as mesmas coisas.

Seu último argumento foi que “Tiago mandou que os doentes fossem ungidos com óleo em nome de Jesus (Tg 5.14).” Pois é, eu não teria problemas se os pastores fizessem exatamente o que Tiago está dizendo. Note nesta passagem os seguintes pontos.

·                     A iniciativa é do doente: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor."
·                     Ele chama “os presbíteros da igreja” e não somente o pastor.
·                     O evento se dá na casa do doente e não na igreja.
·                     E o foco da passagem de Tiago, é a oração da fé. É ela que levanta o doente, “E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5.15).

Ou seja, não tem como usar esta passagem para justificar o “culto da unção com óleo santo” que você faz todas as quintas-feiras e onde unge quem aparece. Não há confissão de pecados, não há quebrantamento, nada do que Tiago associa com esta cerimônia na casa do doente.

Quer saber, Van Diesel, eu até que não teria muitos problemas se os presbíteros fossem até a casa de um crente doente, que os convidou, e lá orassem por ele, ungindo com óleo, como figura da ação do Espírito Santo. Se tudo isto fosse feito também com um exame espiritual da vida do doente (pois às vezes Deus usa a doença para nos disciplinar), ficaria de bom tamanho. E se houvesse confissão, quebrantamento, mudança de vida, eu diria amém!

Mas até sobre esta unção familiar eu tenho dúvida, diante do uso errado que tem sido feito da unção com óleo hoje. De um lado, há a extrema unção da Igreja Católica, tida como sacramento e meio de absolvição para os que estão gravemente enfermos e se preparam para a morte. Por outro, há os abusos feitos por pastores evangélicos, como você. O crente doente que convida os presbíteros para orarem em sua casa e ungi-lo com óleo o faz por qual motivo? Ungir com óleo era comum na cultura judaica e oriental antiga. Mas entre nós...? Será que este crente pensa que a unção com óleo tem poderes miraculosos? Será que ele pensa que a oração dos presbíteros tem um poder especial para curar? Se ele passa a semana assistindo os programas das seitas neopentecostais certamente terá idéias erradas sobre unção com óleo. Numa situação destas de grande confusão, e diante do fato que a unção com óleo para enfermos é secundária diante da oração e confissão de pecados, eu recomendaria grande prudência e discernimento.

Mas, encerro por aqui. Mais uma vez, obrigado por ter respondido à minha primeira carta e peço sua paciência para comigo, na hora de ler meus contra-argumentos.

Um grande abraço,

Augustus

PS: Ah, o Reverendo Oliveira e o Presbítero Gallo, seus conhecidos, estão aqui mandando lembranças. Eles discordaram veementemente desta minha carta, mas fazer o quê...?

PS2: Desculpe ter publicado a foto que o Severino acabou tirando daquele seu armário no gabinete pastoral... ele não resistiu.


sábado, 9 de junho de 2012

Calvino como pastor



Muitos conhecem a acusação de que os calvinistas se preocupam somente com doutrina e são indiferentes à evangelização e missões. Além disso, o calvinismo é acusado de ser contraproducente em relação ao empreendimento de evangelização e missões. Isso é errado não somente no que diz respeito à história, conforme revela um exame da lista de grandes pastores-evangelistas e missionários que eram declaradamente calvinistas (ou seja, George Whitefield, Charles H. Spurgeon, William Carey, David Brainerd, Jonathan Edwards, etc.), mas também no que diz respeito ao próprio Calvino.

A paixão de Calvino como pastor-evangelista se revelou de várias maneiras. Calvino evangelizava persistentemente as crianças de Genebra, por meio de aulas de catecismo e da Academia de Genebra. Além disso, ele treinava pregadores a rogarem aos homens e mulheres que seguissem a Cristo. A visitação na enfermidade prescrevia uma conversa evangelística. Até uma análise superficial dos sermões de Calvino mostra de imediato um zelo permanente para que homens e mulheres fossem convertidos a Cristo.

E o que podemos dizer sobre missões? O Registro da Venerável Companhia de Pastores relata que 88 missionários foram enviados de Genebra. De fato, houve mais do que cem, e muitos deles foram treinados diretamente por Calvino. Contudo, missões foram realizadas em um nível mais informal. Genebra se tornou o imã de crentes perseguidos, e muitos desses imigrantes foram discipulados e retornaram ao seu país como missionários e evangelistas eficazes.

Quando se acalmaram os tempos turbulentos no ministério pastoral de Calvino, surgiu a oportunidade para expansão missionária intencional e implantação de igrejas. A bênção de Deus sobre os esforços missionários de Calvino e das igrejas de Genebra, de 1555 a 1562, foi extraordinária — mais de 200 igrejas secretas foram implantadas na França por volta de 1560. Até 1562, o número crescera para 2.150, produzindo mais de 3.000.000 de membros. Algumas dessas igrejas tinham congregações que totalizavam milhares de membros. O pastor de Montpelier informou a Calvino, numa carta, que “nossa igreja, graças a Deus, tem crescido, e continua a crescer tanto a cada dia, que pregamos três sermões aos domingos para mais de cinco ou seis mil pessoas”.

Outra carta, do pastor de Toulouse, declarava: “Nossa igreja continua crescendo até ao admirável número de oito ou nove mil almas”. A amada França de João Calvino, por meio de seu ministério, foi invadida por mais de 1.300 missionários treinados em Genebra. Esse esforço, conjugado com o apoio de Calvino aos valdenses, produziu a Igreja Huguenote Francesa que quase triunfou sobre a Contra-Reforma católica na França. Calvino não evangelizou e implantou igrejas somente na França. Os missionários treinados por ele estabeleceram igrejas na Itália, Holanda, Hungria, Polônia, Alemanha, Inglaterra, Escócia e nos estados independentes da Renânia. Ainda mais admirável foi uma iniciativa em que enviou missionários ao Brasil.

O compromisso de Calvino com a evangelização e missões não era teórico, mas, como em todas as outras áreas de sua vida e ministério, era uma questão de atividade zelosa e compromisso fervoroso.

Extraído do livro John Calvin: a heart for devotion, doctrine, and doxology. Capítulo 5 – Calvino o Clérigo da Reforma. Editado por Burk Parsons (Reformation Trust, Orlando, 2008).

Fonte: Trovian
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