O mundo gospel mais uma vez nos traz uma pérola – O pole dance for Jesus. É isso mesmo! O pole dance (ou dança do mastro) que é uma prática usada em boates, onde mulheres se despem diante das pessoas enquanto dançam sensualmente enroladas num poste de metal, agora tem a sua versão cristã (?). Quem fez a reportagem foi a FOX, famosa emissora de TV americana, conhecida por seu conservadorismo.
Crystal Deens, professora de dança, a Pole Fitness for Jesus é uma nova forma de louvar a Deus que vai conquistar as "igrejas" em todo o mundo. Diz a professora: “Vamos substituir as músicas sensuais e eróticas por hinos de igrejas e basta se ver o valor esportivo do ‘pole’, que consome mais energia que muitos outros exercícios, por isto as meninas cristãs querem praticar”.
Se muitos conseguem separar o valor esportivo do "pole fitness" do erotismo, a FOX questiona se o grande público não terá dificuldade de olhar o exercício como forma de extensão religiosa. Crystal, por sua vez, consegue fazer facilmente essa separação: "Eu fui dançarina de pole por três anos. Na verdade, eu vejo isso muito como um exercício. Eu não ensino nenhuma mulher a ser stripper".
Ela prossegue: “Aos domingos, quando fazemos o Pole Fitness for Jesus, nós sempre dançamos músicas cristãs contemporâneas. As pessoas têm que trazer seus programas da igreja para poderem integrar a classe, então basicamente nós só estamos dando sequência a toda essa coisa de adoração”. "Eu sou muito cristã. Eu vou à igreja todo o domingo, entende? Eu rezo, eu falo com Deus e coisas assim", continua Crystal, justificando sua iniciativa certamente sob os olhares censores da super-religiosa emissora de TV dos EUA. "Eu acho que não há nada de errado com o que eu faço. Eu ensino mulheres a se sentir bem consigo mesmas, ensino elas a sentirem-se poderosas. Qualquer um que quiser me julgar, sinta-se livre para fazê-lo. Eu estou bem com Deus e é isso que importa para mim”.
E para completar Crystal informa: “Nas aulas de domingo eu não cobro, pois é proibido lucrar no Dia do Senhor”.
Abaixo um vídeo da reportagem:
Merece a vinheta:
E não é que fomos mesmo?
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