Senhor,
se em chamas ardentes
Quiserem
me colocar,
Irei
confiante, de alma triunfante,
Pois
sei que comigo estás.
Se
os chicotes da vida quiserem me açoitar,
Verei
os vergões nas costas a ficarem.
Se
os meus pés em grilhões não pararem de sangrar,
Ainda
assim à meia noite eu irei Te louvar.
Continuarei
o meu rumo
Visando
o teu rosto.
Ainda
que em cova profunda
Encontre
leões ferozes, atrozes e sôfregos.
E
na caminhada ao céu
Seguirei
Tua luz,
Pois
um dia vi Teu semblante agonizante
Entre
os braços da cruz.
Por
isso Senhor
As
pedras que me atinjam,
Mas
Teu amor não negarei;
Mesmo
morrendo,
Mas
com gozo na alma
Um
mártir serei.
Recebe
Senhor o meu espírito
E
não lhes impute o pecado.
Tenha-me
em Teu Reino
Como
um bem aventurado.
Entrego-te
a minha vida,
Pois
é ela o meu tudo.
Meu
espírito Te reverencia:
"Ave
Christe, moritura te saluto*"
*
Isto é: “Salve, ó Cristo, morrendo te saúdo”. Costumavam os gladiadores pagãos,
agonizantes, lançar ao ar um punhado de sangue e saudar o imperador, bradando:
“Ave, Caesar, moriturus te saluta!” (Salve, César, quem está a morrer te
saúda!). Refere a história que alguns mártires cristãos saudavam a Jesus Cristo
com palavras idênticas quando por ele morriam.
Fonte: Webnode
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