No início de
2012, a equipe da Portas Abertas realizou uma entrevista com o Rivaldo. Leia a
entrevista abaixo e lembre-se de orar por nossos irmãos nesse país!
O
cristão Rivaldo Vítor Borba Ferreira, mais conhecido como Rivaldo (paulista, 19
de abril de 1972), é um futebolista brasileiro que atua como meio-campo.
Ex-jogador do Milan, Barcelona e muitos outros clubes, disputa a temporada de
2012 pelo Kabuscorp da Angola. Além de jogador, ele também é o Presidente do
Mogi Mirim, desde 2008 clube do interior de São Paulo. Foi eleito o melhor
jogador do mundo pela FIFA em 1999. Em 2002, fez parte do grupo que foi campeão
mundial pelo Brasil na Copa do Mundo. É considerado um dos melhores
meia-atacantes recentes do futebol brasileiro e mundial
Rivaldo,
você tem conhecimento sobre a perseguição e intolerância religiosas?
Com
certeza.
Você
já ouviu falar da Portas Abertas durante suas passagens por diversos países,
principalmente no período que morou no UZBEQUISTÃO jogando pela Bunyodkor? O
que conheceu da Portas Abertas nestes locais?
Tive conhecimento pela internet. Foi pelo site
da Portas Abertas que fiquei sabendo que o Uzbequistão era o 9º país mais
perseguido do mundo.
O
que conheceu da igreja no UZBEQUISTÃO, pois o país ocupa o 9º lugar na Classificação
de Países por Perseguição? Teve contato com os cristãos locais?
Quando
cheguei lá, comecamos a fazer culto em casa, mas, senti em meu coração que
deveria participar de uma igreja local, que eu deveria ser testemunha de Jesus
aos uzbeques, e foi o que fiz, eu e todos os brasileiros começamos a participar
de uma igreja local. Foi um tempo maravilhoso!
Você
já foi proibido de expressar sua fé publicamente?
Fui,
e no Uzbequistão, mesmo. Teve um episódio, em que ganhamos a copa do Uzbequistão
e usei uma camisa com os dizeres “Jesus number 1” (Jesus, número
1)
quando vi no site, eles haviam apagado o nome “Jesus” e falaram que não poderia
mais fazer aquilo, mas continuei fazendo. Não por palavras mas por atitudes.
O
que sentiu por ser cristão em um país de maioria muçulmana? Teria algum testemunho
relacionado à restrição religiosa para compartilhar?
Ser
cristão no Uzbequistão não é nada fácil, para mim não foi tão difícil por ser
uma pessoa conhecida, mas para eles, é duro. Sei que Jesus nos levou até lá
para sermos luz, testemunhas vivas. O mais emocionante foi ter convivido com
cristãos locais. Ver a alegria deles por estarmos lá... A esperança de que
Jesus não tinha se esquecido deles.
O
que você acredita ser a maior necessidade para a minoria cristã no Uzbequistão?
Liberdade
de expressar sua fé. Liberdade de ouvir um louvor. Liberdade de ler a palavra
de Deus.
Você
já tentou aproximação para falar do amor de Deus para jogadores de outras religiões?
Qual foram as reações?
Respeito
muito as pessoas, não sou aquela pessoa de impor a minha opinião. Falo de Jesus
através das minhas atitudes, e da minha maneira de ser. E sei que muitos deles
foram impactados.
Em
quais situações você acha que se deve abrir mão de professar publicamente sua
fé?
Tenho
certeza de que em nenhum momento. Nunca negarei a Jesus. É por Ele e para Ele
que vivo.
Esta
entrevista foi publicada na Revista Portas Abertas - volume 30, nº 9
Fonte: PortasAbertas
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