Há quem diga que, hoje, a chamada Igreja evangélica se tornou um balcão de negócios. Infelizmente, tal constatação não está fora da realidade, é claro que, com algumas boas exceções. O evangelicalismo pós-moderno, impulsionado pelo crescimento do movimento neopentecostal, tem feito com que o julgamento do mundo acerca da Igreja de Jesus seja um só: Um grupo de alienados sem cultura que são facilmente manipulados por líderes carismáticos que só querem saber de dinheiro e poder.
Para se alcançar seus sórdidos objetivos, tudo é válido, e, dentre as estratégias mais usadas, a de adaptar a mensagem de acordo com o desejo das pessoas é, sem dúvida, a mais perniciosa de todas. Seja ao gosto do líder ou dos fieis. Os cultos se tornaram apenas "reuniões" ou "encontros"; a pregação ou sermão, agora são "palestras" ou apenas "conversas". Mensagens sobre o pecado, arrependimento, 2a Vinda de Cristo, fidelidade, santificação, renúncia, abnegação e amor ao próximo não mais tem a primazia nos púlpitos. Temas e assuntos "ofensivos" devem ser evitados - eles afastam as pessoas. Campanhas bizarras, jejuns mistificados, unções das mais diversas, "encontros de avivamento", batalha espiritual sensacionalista e maniqueísta, "explosões de milagres", uso abusivo da música com forte apelo emocional, entre outras coisas, são o, de fato, atraem as pessoas e as fazem se sentir bem.
A mensagem da igreja pós-moderna é positivista, mística, humorística e biblicamente superficial. Ela fala de prosperidade financeira, saúde perfeita, sucesso profissional, confissões verbais positivas, declarações de vitória - sobre enfermidades, demônios ou tudo o mais que, porventura, se levante contra um "filho do Rei". É uma mensagem que, não poucas vezes, proporciona mais entretenimento do que promove a glória de Deus. Ela não prioriza a cruz e os verdadeiros motivos da obra de Jesus Cristo.
O evangelicalismo pós-moderno deixou de fazer discípulos, segundo a comissão dada por Jesus à Sua Igreja (Mt 28.16-20). Assim como uma rede social, ele agrega seguidores - muitos seguidores. Seguidores que estão mais interessados na satisfação de seu próprio ventre do que viverem uma vida segundo os rigorosos e difíceis ensinamentos de Jesus (Mt 8.18-22; Mc 10.21,22; Lc 9.23,24). Além disso, tanto os líderes deste movimento, quanto seus seguidores, também se esqueceram de que, segundo as Escrituras, é melhor dar do que receber (At 20.35).
Que Deus abra os olhos da Igreja nestes últimos dias. Que Ele abra, especialmente, os nossos próprios olhos.
Que belo trabalho, o amor está presente na totalidade de suas postagens, trazendo edificação ao Corpo de Cristo.
ResponderExcluirRetornarei em breve...
Parabéns!!!
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***Lucy***
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