Há algum tempo vem surgindo no meio evangélico, uma certa "aversão" à religião. Não são poucos aqueles que tem se levantado com discursos e incursos anti-religiosos. Recentemente, um vídeo de um jovem americano causou frisson nas redes sociais. Um jovem membro da famosa mega-igreja Mars Hill Church, do polêmico pastor Mark Driscoll, afirma "Why I hate religion, butt love Jesus" (Por que eu odeio religião, mas amo Jesus), e sai apontando os inúmeros erros de pessoas religiosas.
Veja o vídeo abaixo:
Eu, realmente acho perigoso este tipo de pensamento. Ele revela revolta, insatisfação e desconhecimento (ou seria descaso ou indiferença?) da verdadeira religião cristã. É claro que, existem pessoas incoerentes no meio religiosos, como existem em todos os seguimentos da sociedade. Não deveria ser assim, mas é, infelizmente. Onde houver o ser humano, ali estará também a imperfeição.
Acredito, também, que os sistemas religiosos não são infalíveis, no entanto, as eventuais falhas não podem descredibilizá-la a ponto de cristãos protestantes afirmarem que a odeiam. Devemos odiar o pecado em si. Não odiamos nossa família, a despeito de, nela existir o pecado; não odiamos nossos entes queridos, a despeito de serem eles pecadores. Logo, não devemos odiar nossa religião, ainda que ela tenha seus desacertos.
Particularmente, amo Jesus Cristo e amo a religião que ele deixou para nós. Uma religião fundamentada no amor e na graça. Uma religião que possui coerência e responsabilidade. Uma religião que oferece ao invés de tomar para si. Uma religião de princípios estabelecidos pelo próprio Deus, para que, cumprindo-os, tenhamos vida tranquila e abençoada. Uma religião que ensina o serviço e a humildade. Uma religião que preza pelo cuidado e carinho com crianças, viúvas e idosos. Uma religião que ensina fidelidade cúltica ao Senhor, e matrimonial ao cônjuge. Eu amo a Cristo, mas também amo esta religião.
Hoje, o Dr. Augustus Nicodemus postou um texto muito esclarecedor sobre o tema em seu blog. Após a sua breve leitura, creio que aqueles que são conduzidos pelo pensamento modernista da total rejeição da religião, pensem melhor a respeito de tais conceitos.
Acredito, também, que os sistemas religiosos não são infalíveis, no entanto, as eventuais falhas não podem descredibilizá-la a ponto de cristãos protestantes afirmarem que a odeiam. Devemos odiar o pecado em si. Não odiamos nossa família, a despeito de, nela existir o pecado; não odiamos nossos entes queridos, a despeito de serem eles pecadores. Logo, não devemos odiar nossa religião, ainda que ela tenha seus desacertos.
Particularmente, amo Jesus Cristo e amo a religião que ele deixou para nós. Uma religião fundamentada no amor e na graça. Uma religião que possui coerência e responsabilidade. Uma religião que oferece ao invés de tomar para si. Uma religião de princípios estabelecidos pelo próprio Deus, para que, cumprindo-os, tenhamos vida tranquila e abençoada. Uma religião que ensina o serviço e a humildade. Uma religião que preza pelo cuidado e carinho com crianças, viúvas e idosos. Uma religião que ensina fidelidade cúltica ao Senhor, e matrimonial ao cônjuge. Eu amo a Cristo, mas também amo esta religião.
Hoje, o Dr. Augustus Nicodemus postou um texto muito esclarecedor sobre o tema em seu blog. Após a sua breve leitura, creio que aqueles que são conduzidos pelo pensamento modernista da total rejeição da religião, pensem melhor a respeito de tais conceitos.
Leia o texto do Dr. Augustus:
Jesus odeia religião? Mesmo?
Eu acho que frases de efeito como "Jesus é maior do que
religião", ou ainda "Jesus odeia religião", ou mesmo "Eu
sigo a Jesus; cristianismo é religião" não ajudam muito. Elas precisam de
algumas definições para fazer sentido.
(1) A religião que Jesus "odiou" foi o judaísmo legalista e
farisaico de sua época, que era uma DISTORÇÃO da religião que Deus havia
revelado a Israel e pela qual os profetas tanto lutaram. Logo, não se pode
dizer que Jesus é contra a religião em si, mas contra aquelas que são
legalistas, meritórias e contrárias à palavra de Deus;
(2) Jesus participou daquilo que era certo na religião de seus dias:
foi circuncidado, aceitou ser batizado por João, foi ao templo nas festas
religiosas, orou, deu esmolas, mandou gente que ele curou mostrar-se ao sacerdote;
(3) Seus seguidores, os apóstolos, logo se organizaram em comunidades,
elegeram líderes, elaboraram declarações de fé, escreveram livros que virariam
Escritura, recolhiam ofertas, tinham locais (casas) para se reunir - ou seja,
tudo que uma religião tem. Logo, não devíamos dizer que o cristianismo não é
uma religião;
(4) É verdade que o Cristianismo através dos séculos se corrompeu em
muitos lugares e épocas. Mas, todas as vezes em que isto ocorreu, deixou de ser
a religião verdadeira para ser uma religião falsa. Portanto o correto é dizer
que Jesus odeia o legalismo religioso, inclusive dentro do cristianismo. Mas é
injusto e falso colocar Jesus contra toda e qualquer forma de cristianismo.
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