O dia 07/04/2011 vai ficar para sempre marcado na vida dos brasileiros, especialmente daqueles que moram no Realengo, no Rio de Janeiro/RJ. Nesse dia, um homem chamado Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, e munido de duas armas, atirou contra diversas crianças e adolescentes, tirando a vida de 12 e ferindo outros gravemente. Após a chacina, Wellington se matou, deixando uma carta pedindo perdão pelo seu ato e cheio de delírios religiosos.
Os noticiários mostraram pais desesperados em busca de notícias de seus filhos. Depoimentos de anônimos que tentaram ajudar as vítimas emocionam a todos. As manchas de sangue nas calçadas denunciam a violência do ato. As imagens correm o mundo, afinal de contas, o Rio de Janeiro será palco da final da Copa de 2014 e sediará os Jogos Olímpicos de 2016. Infelizmente, tem gente que só pensa nisso nessas horas.
O que pensar de tudo isso? Quais as respostas podemos oferecer diante de tamanha dor? A Bíblia mostra que, diante da dor e do desespero da morte, Jesus chorou (Jo 11.35). A despeito de seu conhecimento prévio da morte do amigo Lázaro (Jo 11.14), o Senhor Todo poderoso se comoveu e chorou.
Jesus nos ensinou que nesse mundo passaríamos por aflições, e, de fato, passamos por muitas: É a dívida que se avoluma e os recursos que escasseiam; um filho que se envolve com drogas; um acidente ou tragédia natural que ceifa vidas precocemente; a fome de afeto daqueles que vivem a solidão; a morte de um filho, de um esposo, de um irmão, de um pai ou de uma mãe.
Jesus chorou com a morte de Lázaro e Ele chora hoje com a morte dessas crianças. Jesus se compadeceu das irmãs e amigos de Lázaro e Ele se compadece dos pais e parentes que hoje choram por suas crianças assassinadas. Jesus chorou e chora por causa da nossa dor; chora para traduzir a nossa aflição ao Pai e; chora porque se identifica conosco. Diante da dor e do terror da morte, não nos resta muita coisa, senão "chorar com os que choram" (Rm 12.15).
Bem disse o teólogo Leonardo Boff, que postou hoje em seu twitter a seguinte frase: "Quando o absurdo é grande demais como a matança das crianças na escola em Realengo só nos resta chorar com as crianças e seus familiares". Realmente, só nos resta isso.
É muito triste tudo isso...
ResponderExcluirE simples palavras de consolo não trará de volta os que partiram desta forma trágica, nestes casos, chorar com os aqueles que choram penso ser o mais confortador.
Esta horrivél matança que poveio com certeza de uma mente perturbada, conforme a própria carta evidencia, mostra mais uma das facetas de qual condição o homem se encontra afastado do conhecimento do conhecimento do Deus verdadeiro.
Desejo que Deus console os familiares dos mortos, e que não culpem Deus, mas que o busquem, o qual pode consolá-los mais do que qualquer outro.
Com certeza gaúcho! A atrocidade cometida por esse homem é indefinível. Diante do sofrimento dessas pessoas só nos resta clamar ao Pai que as console e chorar com elas. Obrigado pelo seu comentário.
ResponderExcluirMomento de muita dor, poderia ser com o nosso filho! Resta-nos suplicar de Deus o consolo e sustento para os familiares de todas as crianças vitimadas por tamanha crueldade.
ResponderExcluirE a palavra de Deus está se cumprindo... "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos".
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