Estamos na semana dita "santa", o período em que os cristãos relembram a última semana de vida de Jesus Cristo. Nestes dias as Igrejas cristãs realizam suas programações com o tema voltado para esses acontecimentos. A mídia também não deixa passar a data em branco e as emissoras de TV exibem filmes a respeito da vida de Cristo.
Dentre os filmes, destaco o já clássico de Mel Gibson, "A Paixão de Cristo", estrelado por Jim Caviezel, no papel de Jesus e com a participação de Mônica Belluci como Maria Madalena. O filme relata, com grande fidelidade bíblica e histórica, as últimas 12 horas da vida de Cristo e, com riqueza de detalhes, mostra todo suplício sofrido por Ele. São faladas no filme as línguas usadas na época de Jesus Cristo: aramaico, latim e hebraico.
O filme choca por suas cenas fortes de tortura, o que pode causar mal-estar em algumas pessoas. O filme sofreu ataques de grupos judeus, que acusaram Gibson de anti-semitismo. Além disso, alguns líderes cristãos não foram tão favoráveis à ele. Entretanto, entendo que, apesar do relato bíblico ser insubstituível e suficiente para comunicar a vida e a obra de Cristo, o filme nos ajuda a compreender a crueldade com que se tratava os condenados à crucificação pelos romanos.
A despeito de algumas falhas teológicas, o filme é bom e nos leva a refletir e visualizar o quanto nosso Senhor sofreu para trazer-nos vida abundante. É claro que os maiores sofrimentos de Cristo não foram na carne. O peso do pecado sobre si e a ira do Pai, certamente foram os mais terríveis. Lembremos do que Cristo fez não só durante a "semana santa", mas em todos os momentos da nossa vida. Ele sofreu, morreu, mas ressuscitou!
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