De acordo com o estudo Novo Mapa das Religiões, da FGV, os evangélicos representavam 20,2% da população brasileira em 2009, um crescimento tão significativo que tem impactado o mercado de consumo no Brasil, vendendo bilhões de reais por ano em serviços como CDs, DVDs, roupas, livros e até mesmo cartões de crédito.
Segundo cálculos de Mário René, professor de Ciências do Consumo Aplicadas na ESPM e doutor em teologia prática, o segmento de produtos cristãos movimenta estimados R$ 12 bilhões por ano no país.
Em São Paulo a rua Conde de Sarzedas tem dezenas de lojas especializadas, que oferecem de bíblias e CDs a jogos infantis, óleos de unção, produtos com frases que remetem a Deus e pacotes de viagem.
Fora isso, ainda temos a ExpoCristã, uma feira que reúne atrações da música gospel, exposição de arte cristã e a venda de livros, produtos especializados e mobiliário para templos. Coordenada pelo empresário Eduardo Berzin Filho, a feira completa em 2011 dez anos de muito sucesso, só na edição passada foram mais de 160 mil visitantes.
Programas de rádio e TV
Não só para atrair novos públicos, como também para entretenimento dos já evangélicos, muitas igrejas investem alto em programas de rádio e TV. No Brasil, igrejas e pastores evangélicos detêm dezenas de concessões de emissoras e rádios de TV, além de participação na mídia impressa – um exemplo é a Folha Universal, jornal semanal da IURD com tiragem declarada de 2,3 milhões de exemplares.
Os evangélicos também adquirem cerca de 130 horas semanais nas grades de algumas das principais emissoras de TV abertas do País – RedeTV!, Record, Band e Gazeta.
Cartão de Crédito
Exclusivamente para seus membros, a Assembleia de Deus oferece dois tipos de cartão de crédito, o Missionário e o Gold, este último dono de um perfil próprio no Twitter. A Igreja Internacional da Graça de Deus também lançou um cartão de crédito Igreja da Graça.
Com informações de Gospel Prime
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É o consumismo exacerbado tomando conta do povo evangélico impulsionado pelo oportunismo de alguns que fazem da fé, um mercado extremamente rentável. Não sou contra a compra de produtos cristãos, mas é preciso ter cuidado com a exploração da imagem do Cristianismo.
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