Numa pesquisa feita por Christian Schwarz, uma das qualidades das igrejas que crescem é o culto inspirativo. As pessoas que participam dessas igrejas dizem que se sentem estimuladas a servirem melhor ao Senhor durante a semana, em razão do culto que experimentaram no domingo. Segundo o autor, o culto precisa ser “gostoso”. Ele precisa fazer com que as pessoas saiam da igreja mais tranqüilas, confiantes, carinhosas, mais preparadas para a vida e mais alegres.
O culto a Deus precisa estimular o prazer da fé. No entanto, o culto inspirativo depende mais da presença de Deus do que da programação feita. A história tem demonstrado que Deus atua mesmo onde o culto é muito singelo e destituído de uma boa organização. Então qual é o segredo? Depender totalmente de Deus para fazer do culto de nossa Igreja um momento inspirativo? Qual seria nossa parte? Ao que parece, devemos fazer as duas coisas:
1. Colocarmos à inteira disposição de Deus para que Ele nos abençoe em todas as partes do culto.
2. A segunda é nos esforçarmos para que o culto seja também fruto de nosso zelo e apreciação pelas coisas de Deus.
Não nos esqueçamos de que o mesmo culto que agrada a Deus pode também impactar os homens, até mesmo aqueles que ainda não são salvos. Sendo assim, façamos a nossa parte – a organização do culto. Que sejamos instrumentos de Deus para que, no nosso zelo, Ele atue com poder e glória. Quando olhamos os detalhes tanto da construção do tabernáculo como do cerimonial do culto no AT para vermos como Deus apreciava o culto bem preparado.
O rei Davi mostrou um zelo sem medida quanto ao culto ao Senhor. Tudo devia ser muito bem organizado, com os sacerdotes distribuídos em todas as funções. Havia ali uma organização sacerdotal para o serviço do Senhor. Havia os instrumentistas, os porteiros, os sacrificadores, os assistentes, os cantores, os tesoureiros etc (1Cr 25-27). Seu filho Salomão também tinha um cuidado especial com o culto, a ponto da rainha de Sabá ficar impressionada com a ordem do serviço prestado ao Senhor (1Cr 9.1-6).
No Novo Testamento não é diferente. O próprio Senhor Jesus nos convida a servir ao Senhor com todo o nosso coração, alma, força e entendimento (Lc 10.27). O apóstolo Paulo nos orienta a sermos muito zelosos e fervorosos com as coisas de Deus (Rm 12.11). Aos coríntios, Paulo fala de decência e ordem necessária no culto (1Co 14.40), e que essas observações agradam ao Senhor e edifica os participantes do culto.
O culto que é prestado ao Senhor, também, serve para edificar os salvos e impactar os que ainda não abraçaram a fé cristã. O escritor Klaus Douglas afirmou acertadamente: “Até hoje não consegui descobrir nenhuma contradição entre o culto ser agradável a Deus e atraente para as pessoas. Será que na Bíblia, Deus não nos é apresentado como um Deus atraente para as pessoas”?
Acho muito importante isso. De que temos que buscar primeiro agradar a Deus. Se nós buscarmos primeiro fazer a vontade dEle para o culto, este será agradável para quem esta participando.
ResponderExcluirO problema não é eles serem contrarios, mas inverterem a ordem. A de agradar primeiro as pessoas buscando agradar a Deus. Moldar o Senhor Todo-Poderoso a um ser totalmente insignificante, nós. Esse é o erro mais comum.