terça-feira, 29 de maio de 2012

Pastor presbiteriano afirma que o casamento não é eterno



O Rev. Luiz Longuini, 54 anos, é líder da Igreja Presbiteriana do Rio Comprido e famoso por realizar o casamento de celebridades brasileiras como Juliana Paes e Débora Secco, mas o que poucos sabem é que ele está no quarto casamento e que não acredita que as uniões sejam eternas.

Em entrevista ao jornal O Dia, o líder religioso comenta que para os protestantes o casamento tem o significado diferente do pregado pela Igreja Católica. “Para católicos, o casamento é um sacramento. Para nós, não: é união que recebe a bênção de Deus, mas aceitamos o divórcio”, explica ele.

Mesmo sem pregar que o casamento é eterno, Longuini já ministrou cerca de 1.200 casamentos entre casais famosos e anônimos. “Não creio que o casamento seja eterno como instituição. Eterno é o amor”, diz ele que acredita que as relações são passíveis de erros e acertos, assim como o casamento.

O reverendo presbiteriano é requisitado por ter um estilo diferente de ministrar a cerimônia, misturando teologia com citações de poemas, música, filmes e teatro. Outra diferença de seu discurso é que ele não fala de religião, mas de espiritualidade.

“No casamento de Juliana Paes, usei um conto de José Saramago sobre uma aldeia de sua infância em que toda a vida era permeada pelo badalar de sinos. Ouvir o sino interior é a grande lição da vida. Juliana e Eduardo ouviram o sino quando se conheceram”.

Longuini já passou por muitas experiências interessantes durante essas celebrações e por isso se prepara para lançar um livro falando sobre elas, mas usando nomes fictícios para não expor os casais

Leia toda a polêmica entrevista de Longuini clicando aqui.

Fonte: Gospel Prime e O Dia.
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O Rev. Luiz Longuini é um intelectual; um homem muito inteligente e capaz. Mas parece que as muitas letras o tem feito delirar. Em sua entrevista, Longuini deixa claro sua postura ecumênica e pós-moderna em se tratando de religiosidade. Ele afirma ter feito um casamento em Salvador/BA, com a participação de baianas que abençoavam o casal e os 'padrinhos' ao som de atabaques. Um pastor evangélico celebrando um casamento em conjunto com rituais típicos dos cultos afro-brasileiros. Como pode isso?

Longuini afirma ser pastor presbiteriano (Igreja Presbiteriana do Brasil), mas suas afirmações e posturas fogem daquilo que a denominação afirma e crê. Ele diz não crer na indissolução do casamento, afirmando que eterno é o amor. Como assim? Parece que Longuini quer fundamentar e justificar seus 4 casamentos. A IPB é uma Igreja cristã evangélica, de linha reformada, que crê na indissolução do casamento, ainda que o mesmo não seja tratado como um sacramento.

O divórcio é tolerado e não aceito, como diz o pastor Longuini. Tolerado porque as leis o permitem, não aceito porque ele é causado pela dureza de coração do homem. A tolerância ao divórcio e sua permissão se dá, segundo os preceitos bíblicos, quando ocorre adultério (Mateus 19.3-9), e, mesmo assim, Jesus afirma que esse não é o ideal de Deus.

A postura ecumênica e secularizada do Rev. Longuini é de se lamentar. Que o Senhor o ilumine e o faça retornar aos princípios, talvez àqueles em que ele era um pequeno "caipira" do interior paulista.

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