quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Templos neopentecostais estão sendo comparados com grandes empreendimentos de geração de capital

Projeção da réplica do templo de Salomãos, da IURD

Um artigo recente publicado na Revista Ideias fala sobre a problemática dos templos neopentecostais referindo-se a eles como “Templo é Dinheiro”. Ele começa com a pergunta “Crédito ou débito?” que refere-se ao pastor da Igreja Internacional da Graça de Deus ao recolher o dízimo com uma máquina de cartões de crédito.

A jornalista Sarah Corazza com seu fotógrafo Félix Leal foram fazer uma sondagem nos templos de Curitiba, região sul do Brasil a fim de testemunhar “o fenômeno de religiosidade que arrasta milhões e transforma as novas igrejas em eficientes centros de arrecadação de fundos”, assim como ela acredita.

Corazza compara as farmácias que eram conhecidas por ocupar um lugar em cada esquina da cidade, com as igrejas neopentecostais agora. “Hoje, além das farmácias Curitiba tem muitos templos em cada esquina. é uma das cidades do Brasil em que as novas igrejas pentecostais mais prosperam”.

Missionário R. R. Soares, líder máximo da IIGD

A jornalista questiona o sucesso dessas igrejas que ela aponta que não é apenas de público mas também de “bilheteria”. Segundo ela, é incalculável o que arrecadam diariamente, sendo suficiente para abrir mais templos e financiar horário televisivo e radiofônico.

Mas nem todas as igrejas pentecostais ou neopentecostais são apenas “balcões de negócios”, ela reconhece. “Vamos separar o joio do trigo... E nem todas as seitas e correntes do tipo são protestantes”.

Entretanto, empreendimentos monstruosos causam dúvidas e críticas para quem não é fiel. Um desses exemplos, a jornalista aponta, é a construção da réplica do templo de Salomão do tamanho de um estádio de futebol e com custo em torno de R$ 200 milhões.

Para a construção é necessário arrecadar fundos a partir do dízimo seguido de um discurso do tipo: “Se você for tocado pelo Espírito Santo a colaborar, então, por favor, use a seguinte conta bancária para fazer sua doação em nome da Igreja Universal do Reino de Deus e entregue o recibo de depósito numa IURD”, apontou Corazza.

O sociólogo Ricardo Marinho, Autor de “Neopentecostais – Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil”, aponta que a “preocupação dos neopentecostais é com esta vida. O que interessa é o aqui e o agora”.
Valdemiro Santiago, o "apóstolo" da Igreja Mundial do Poder de Deus, o chapeleiro da fé

Outras análises indicam uma falta de hermenêutica sadia como a causa da maioria das crenças e práticas impuras praticadas pela liderança da IURD. Marinho confirma que há superficialidde na fé e no conhecimento das Escrituras em “Pontos Discutíveis do Movimento Neopentecostal”.

O apologista Johnny T. Bernardo vê como o maior problema relacionado às igrejas neopentecostais, citando a IURD como o principal exemplo, a ausência da ética cristã. “A ética cristã pressupõe defesa dos bons costumes, da moral e de uma vida pautada nas Escrituras Sagradas... a IURD deixou de ver a vida como elemento máximo das decisões humanas, para transformá-la em uma oportunidade de negócio".
_____________________________________

Do jeito que são os neopentecostais, eles vão querer falar que essa reportagem é coisa do diabo. Não é à toa que Jesus disse que, caso ps Seus se calassem, as pedras haveriam de clamar (Lc 19.40).


Deixe o seu comentário. Ele é importante para o desenvolvimento do blog. Obrigado!

Um comentário:

  1. Irmão,

    O que nos salva é a palavra de Deus. E para isso, é necessário que se construa locais Santos para todo o louvor e adoração ao nosso Criador. Agora, é um grande erro da humanidade constituir desavenças no coração do próximo. Vamos deixar o julgamento de todos(Todas as religiões)nas mãos do nosso DEUS.

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...