Um estudo realizado pelo Fórum Pew Research Center para 2.200 líderes evangélicos de 166 países revelou que o Cristianismo não é ameaçado pelo aumento do Islã, mas sim pelo secularismo e o consumismo através da cultura pop.
Os dados da pesquisa são de que 71% dos entrevistados relatam que o secularismo impõe uma grande ameaça ao Cristianismo, seguido por 67% que pensam que o consumismo representa uma queda. 59% acham que sexo e violência na cultura pop mostram ameaças contra a religião. Desses, 47% identificaram o Islã como “inimigo” potencial da religião messiânica.
A pesquisa também apontou uma diferença no conceito do crescimento e do desenvolvimento da fé entre o Hemisfério Norte e o Sul, Para se ter uma ideia, sete de cada dez (71%) líderes entrevistados dos países do hemisfério sul acham que a situação dos evangélicos vai melhorar dentro dos próximos 5 anos. Enquanto os inquiridos no Hemisfério Norte, há uma variação, e 21% acreditam que a situação será a mesma ou pior em outros casos (33%).
Outro ponto que apresenta contradições entre os hemisférios é que no Hemisfério Sul, os líderes pensam mais “positivo” sobre o impacto que eles representam na sociedade, 58% consideram que a sua visibilidade está aumentando. Por outro lado, 66% dos líderes no Hemisfério Norte acham que eles estão perdendo influência dentro da empresa.
O debate aborta questões polêmicas como aborto, homossexualismo e alcoolismo entre evangélicos. Entre outros temas discutidos no Terceiro Congresso Lausanne sobre Evangelização Mundial na Cidade do Cabo, foram várias perguntas sobre a fé e apresentar temas sensíveis como o aborto.
Com relação ao aborto, 96% dos entrevistados eram contra, por outro lado, 84% acham que a homossexualidade deve ser condenada.
Sobre a Bíblia, metade dos líderes evangélicos acreditam que a Bíblia deve ser lida literalmente, isto é, deve passar por um processo “palavra por palavra”, mas 49% acham que uma pessoa moral não necessariamente deve acreditar em Deus.
Sobre as questões do alcoolismo, 52% acham que o consumo de álcool na comunidade cristã não é aceitável, contra 42% que pensam que podem ser Cristãos e tomar álcool.
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